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Mostrando postagens de 2013

O GAROTO E O BARBEIRO ISAAC BENATTO

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Muitos anos depois, já morando em São Paulo (1966), retornei ao Salão do Benatto, que ficava na rua Souza Soutello ao lado do "Bar do Daniel" (Daniel Leirião), e seu Isaac assim que me colocou a capa perguntou: " _ Como vai o "pé de abelhas", ainda existe?" Quando resolvi dedicar a última página deste blog ao " seu Isaac", fiz uma consulta no Google e fiquei feliz por ver que sua memória ficou preservada ao ser dado o seu nome a uma das ruas da cidade. Como ilustração foram inseridas duas fotos: na primeira o autor desta coluna está sentado no degrau de entrada do Foto Machado, onde ia frequentemente com seu pai, tendo  os cachos caindo sobre os ombros; na segunda estou todo sorridente, feliz  com o primeiro corte de cabelo, feito pelo "seu Benatto". Agradeço a atenção dos leitores (as) deste blog ao longo deste ano, desejando-lhes Feliz Natal e um excelente 2013.

UMA PRIMEIRA COMUNHÃO NOS ANOS 1940.

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Clique sobre a foto Numa de minhas estadas  em Ourinhos vi, numa manhã de domingo, grupo de meninos e meninas enfileirados em frente a Catedral. Logo pensei, será uma primeira comunhão? Aproximei-me e constatei que estava certo ao ver os dizeres da camiseta que usavam. Tratava-se de uma primeira comunhão. Veio-me então à memória a celebração desse Sacramento no passado: os meninos trajando terno branco e as meninas com belos vestidos brancos, parecendo noivinhas . Minha mãe, que era exímia modista, fez muitos desses vestidos. De alguns ela ainda se lembrava dos detalhes e os descrevia às vezes. Assim é a vida, em constante mutação dos costumes. As  primeiras Irmãzinhas da Imaculada Conceição logo que vieram para Ourinhos, no final dos anos 1940, deram uma apoio muito grande ao Padre Eduardo Murante na organização da primeira comunhão, procurando facilitar aos meninos e meninas da zona rural (grande ainda nessa época) o acesso a esse sacramento tão importe para os católicos. Ap

OURINHOS EM DOIS MOMENTOS (DÉCADAS DE 1940 E 1950)

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Na semana retrasada chegaram-me on line, duas fotos de Ourinhos deveras interessantes porque retratam dois momentos do centro da cidade em momentos diferentes. Elas pertencem ao acervo de Roberto Pellegrino. A primeira acredito que seja da segunda metade dos anos 1940, e deve ter sido tomada do alto do silos da Cargill, que ficava à beira do trilho no final da Cardoso Ribeiro em direção à Vila Boa Esperança. Clique sobre a foto . Nela vemos a antiga Rua Sergipe, hoje Rua Antonio Carlos Mori desde o seu início nos trilhos da Estrada de Ferro  Sorocabana, até o seu final nos trilhos da Rede de Viação Paraná Santa Catarina. Ainda não havia sido erguido ainda o novo prédio do Grêmio Recreativo de Ourinhos, na Avenida Altino Arantes. À direita se destaca a torre da antiga Igreja Matriz que seria derrubada alguns anos depois. Mais adiante vemos portentosa a nova Igreja Matriz já totalmente erguida e coberta. Ao fundo (esquerdo) vê-se a área onde havia o cafezal da fazen

RODOLFO PELLEGRINO, UM ITALIANO E A EDUCAÇÃO PÚBLICA PAULISTA NOS ANOS 1950

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Rodolfo Pellegrino (Sicília 1908-Sta Cruz do Rio Pardo 1995) veio para o Brasil juntamente com a esposa (Maria), nascida neste país, e os dois filhos Franco e Roberto em 1951. A família no navio que os trouxe para o Brasil. Estabeleceram-se em Ourinhos, onde estavam os parentes Brandimarte, desde os anos 1940. Rodolfo abriu na cidade uma loja  - a "Casa dos Acumuladores". Em pouquíssimo tempo granjeou o respeito e a amizade de todos os que o conheceram. Como imigrante tinha muito amor pela terra que o recebera, e reconhecia  as possibilidades que o ensino público paulista oferecia a seus filhos. O discurso em italiano (traduzido por Roberto a meu pedido) que pronunciou por ocasião de um jantar oferecido à equipe de professores e direção do Ginásio de Ourinhos, em agosto de 1956, testemunha essa gratidão.  Ele foi publicado no jornal do Grêmio Estudantil "Rui Barbosa - "A Voz do Estudante", do CEEN "Horácio Soares".

A 4 SÉRIE A DE 1956 DO IEHS DE OURINHOS

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Quando ingressei no curso ginasial do Instituto de Educação Horácio Soares, em 1959,  havia na minha classe de 1ª série alguns veteranos - os repetentes. A repetência, prevista em lei,  era aplicada sem dó nem piedade,  e alguns professores se valiam dos instrumentos de avaliação para coibir a algazarra em classe. Com isso, muitos estudantes tinham às vezes sua nota de prova dividida por 2 devido a uma chamada oral repentina. Comigo isso aconteceu muitas vezes com Padre Felipe Dimants, professor de inglês, embora eu não fosse dos mais levados. Corriam soltas,  pela transmissão oral dos veteranos, as narrativas das façanhas das turmas que nos antecederam. A 4ª série A de 1956 foi uma das mais famosas. É essa turma de jovens, hoje quase todos setentões, que vemos na foto daquele ano. São eles: Clique sobre a foto para maior visibilidade.   Quarta Série A de 1956 Última fila, em pé, da esquerda para a direita: Joaquim Luiz Bessa Neto, Roberto Abucham, Mario Takaes, J

A PRIMEIRA TURMA DO TIRO DE GUERRA DE OURINHOS - O COMPROMISSO À BANDEIRA

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(Clique sobre a foto para melhor visualização) Desde a instituição do Tiro de Guerra, após a campanha desencadeada na segunda década do século passado por Olavo Bilac, os reservista fazem o juramento à Bandeira Nacional.  A linha de tiro em Ourinhos passou a existir a partir de 1938. No ano seguinte, a primeira turma, por sinal muito grande, fez o o compromisso à bandeira. Era costume a escolha de uma madrinha e, às vezes, de damas de honra. Foi assim com a primeira turma que aparece nesta bela foto, com certeza de autoria do fotógrafo profissional alemão Frederico Hahn. Foram elas:  Madrinha, a professora Helena Orsi Portugal de Souza (esposa do drº Ovídio) Damas: Cibela Sá e Lilica Cunha Instrutor: 2º sargento Josias Silva Jairo Teixeira Diniz é, talvez, o único remanescente dessa turma,  da qual foi o primeiro colocado. Participaram dela entre outros: Oriente Mori, Alvaro Cretuchi, David Gomes de Souza (parente do Brigadeiro Eduardo Gomes), Alcides Macedo Carvalho, Hu

UM ATO DE FÉ CATÓLICO NO PASSADO DE OURINHOS

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Clique sobre a foto Há muitos anos eu desejava divulgar essa foto do passado de Ourinhos. Esperava poder indicar que momento foi esse e qual o local em que a foto foi tomada.  A espera foi em vão, pois embora tenha na memória a casa que  aparece parcialmente na foto, e cujo o proprietário aparece parcialmente na varanda, não sei dizer onde ela se situava. Foi uma ocasião importante, pois estava presente o Bispo de Botucatu sob o pálio carregado por paroquianos. Ele está parado olhando para a casa em questão Com certeza a ocasião está compreendida entre 8 de agosto de 1937 e 20 de março de 1941. Por que a certeza? Porque está presente à esquerda da foto o cônego Miguel dos Reis Mello,  que foi o pároco durante esse período. Ele foi sucedido pelo padre Eduardo Murante. O Bispo de Botucatu era Dom Luiz Maria Sant'Anna   (1886-1946) Em primeiro plano se veem  senhoras da Irmandade do Sagrado Coração de Jesus, membros da Congregação Mariana e algumas integrantes das Fil

MEMÓRIAS DO ESPORTE EM OURINHOS

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15-8-1944 O professor Carlos Lopes Baia, continuando sua pesquisa sobre a história do futebol em Ourinhos enviou as relíquias abaixo: Volei - 1960 A foto foi publicada pela Sandra Carvalho Lopes Migliari (Cuiabá-MS) no facebook, filha do Maximo Lopes Gonzales, o primeiro em pé. Também vemos ali o Roberto Miwa e o Furlanetto como goleiro. Se alguém puder ajudar na identificação, desde já agradeço.

MIGUEL CURY, ALFREDO DEVIENNE E O CHEVROLET MASTER - UMA VIAGEM A SÃO PAULO NOS ANOS 1930

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Era uma vez dois amigos. Ambos não eram ourinhenses. O mais velho era imigrante, nascido em Kfeir, cidade síria, hoje integrante do Líbano.  O mais jovem, nascido em Campinas, neto de um francês, ourives estabelecido na rua do Rosário na segunda metade do século XIX. Ambos não tinham recursos e foram tentar a sorte em uma pequena cidade paulista localizada na nova fronteira cafeeira - Ourinhos.  Casaram-se em Ourinhos, o mais velho com uma das filhas do pioneiroourinhense, José Fernandes Grillo (Benedita). O outro com uma jovem nascida na vizinha Cambará, Isolina Cattai. O mais velho era Miguel Cury, o mais jovem Alfredo Devienne. Miguel Cury se estabeleceu em Ourinhos como sapateiro, mas o tino comercial que trazia no sangue levou-o a outros empreendimentos. Alfredo, que viera para Ourinhos com o primo Francisco de Almeida Lopes, estabeleceu-se de início com a empreitada de pintura de casas. Miguel e Alfredo tinham em comum a paixão por carros. Miguel obteve a con

JOÃO ABUJAMRA - O JOÃOZINHO DA "NOSSA CASA"

Seu João partiu. Era dos comerciantes mais antigos de Ourinhos,  estabelecido no ramo de tecidos na Avenida Jacinto Sá com Antônio Prado - a NOSSA CASA. Era filho de Ibrahim Abujamra. Sua loja tinha um diferencial na qualidade dos tecidos. Minha mãe sempre que desejava algo diferenciado  em matéria de tecido  ia no"Joãozinho", seu colega de  escola. Há alguns anos, já doente, fechou a loja. Gostava de escrever contos e poesias que podem ser encontrados nas páginas do jornal "A Voz do Povo" de final dos anos 1930 e inícios dos anos 1940. Transcrevo aqui, o início de um desses contos, denominado " A lenda das pedras verdes "que pode ser lido na edição de 27 de janeiro de 1940: "Nem as leves brisas do norte, nem a face da terra, poderá dizer ao aventureiro heroico e audacioso que percorreu e percorre as imensas florestas chamadas com razão o mar verde do Brasil, o lugar onde existiu a famosa serra das esmeraldas, realidade de Azeredo e sonho

ANTÔNIO CARLOS CORRÊA (1924-2013)

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Foto: Nice e Antônio Carlos  Antônio Carlos Corrêa partiu dia 6 de setembro de 2013. Doente há alguns anos, já não estava presente como o Antônio Carlos que os amigos e familiares conheciam. Nas visitas que eu  fazia a sua esposa Nice sempre que ia Ourinhos,  pude acompanhar de perto o desligamento paulatino  de  uma pessoa que fora sempre muito alegre e boa  prosa. Nascido em Santa Cruz do Rio Pardo, fixou-se em Ourinhos  após o seu casamento com Nice Nicolosi. Foi durante muitos anos gerente da Cargil onde se aposentou.  Após a aposentadoria, exerceu a administração de imóveis e corretagem  sempre com a seriedade que foi uma marca constante em sua vida profissional. Amante da pescaria, foi um dos melhores dessa prática em Ourinhos, tendo sido também presidente do Rotary Clube local e do Grupo de Amantes da Música.

O LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE OURINHOS

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Era um dia chuvoso de março (23). O ano, 1941. O horário,  15 horas, ocasião em que ocorreria um acontecimento muito esperado - o lançamento da pedra fundamental da futura Santa Casa de Misericórdia.  O início da cerimônia sofreu atraso devido ao mau tempo. Ela teve   início às 16h30, com a lavratura da ata, após o que o jovem pároco recém chegado a Ourinhos, Padre Eduardo Murante procedeu à benção da pedra inicial,  junto a qual foram colocadas uma cópia da ata, exemplares de "A Voz do Povo" e moedas em circulação.  O repórter acusou a presença de cerca de 300 pessoas. O fotógrafo presente, com certeza Frederico Hahn, registrou esse momento, como mostra  a foto abaixo. Clique sobre a foto Entre os presentes identifico: o garoto Carlos Nicolosi (à esquerda de calça branca) Hermínio Socci, Silvano Chiaradia,    dr. Hermelino de Leão, esposa e  filhas, Adalgisa Tocalino Papa,  Alzira Tocalino Nicolosi e as filhas, Maria Lúcia, Nice e Nancy, Anette Papa, a garota

A PRIMEIRA ELEIÇÃO DE DOMINGOS CAMERLINGO CALÓ

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Domingos Camerlingo Caló foi prefeito de Ourinhos por duas vezes. Na primeira vez (1952-1955) , foi apoiado por uma coligação que reunia opostos, aliança que ocorria muitas vezes nos pequenos colégios eleitorais. A poiavam-no o Partido de Representação  Popular, - PRP, o já bastante forte Partido Trabalhista Brasileiro - PTB e a União Democrática Nacional - UDN.   Camerlingo foi eleito com 2.257 votos, tendo como vice, o farmacêutico Álvaro Aranha. A outra coligação, formada pelo Partido Social Progressista - PSP e o Partido Social Democrático - PSD, tinha como candidatos Horácio Soares (teve 1.036 votos), que fora prefeito durante o Estado Novo e vereador na primeira legislatura da Câmara Municipal de Ourinhos e Antônio Luiz Ferreira (vice). Essa eleição teve duas mulheres como candidatas a vereador, ambas da chapa da UDN, duas professoras por sinal: Helena Orsi Portugal de Souza, esposa do médico Ovídio Portugal de Souza e Maria Inês Pires Alves de Souza, que foi Bibli

SHUKI SAKAI, O FOTÓGRAFO

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Não é esta a primeira vez que me reporto a Shuki Sakai nesta coluna. Faço-o agora para lhe dar o destaque que merece pelo trabalho que desenvolveu nos quase vinte anos em que exerceu a profissão de fotógrafo em Ourinhos. Conheci-o de perto porque foi um grande amigo de meu pai.   Ele se estabeleceu em Ourinhos no ano de 1948, tendo adquirido de Frederico Hahn a razão social do "Foto Vitória". Alugou um imóvel numa localização estratégica, em frente ao Cine Ourinhos e ao lado do Bar e Sorveteria Cinelândia, portanto bem no coração da cidade. Em pouco tempo amealhou uma boa freguesia para o seu estúdio fotográfico.  A poucos metros dali, na Praça Melo Peixoto, havia outro estúdio, o de José Machado Dias, estabelecido também a pouco tempo em Ourinhos. Havia freguesia suficiente para os dois estúdios. A foto que vemos nesta página é de autoria de um amante da fotografia, José Fernandes de Souza, que fez uma foto especial do amigo Sakai, com seu instrumento de

HOMENAGEM AO JOGADOR OURINHENSE RUDNEY M. SOARES "CHINA"

Vídeo criado pelo profº Carlos Lopes Baía.

OS COMÍCIOS - O COMÍCIO DE CARVALHO PINTO EM OURINHOS (1958)

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A palavra comício vem do latim "comitiu" , significando assembléia popular. Na primeira metade do século XX, o comício como um ato público no qual os candidatos às eleições  expunham a sua proposta de governo, foi a forma preferida para a propaganda eleitoral.  O advento da televisão provocou a morte dos comícios eleitorais. Hoje, quando muito eles se fazem nas capitais, para o   encerramento de uma campanha. Por incrível que pareça,  num pais do tamanho do Brasil, cidades de pequeno porte, como a Ourinhos dos anos 1940 e 1950, recebiam a visita de candidatos à presidência da República! Foi o caso do brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da União Democrática Nacional - UDN, que tinha uma razoável representatividade em Ourinhos,  nela esteve durante a campanha presidencial de 1950. Foi fotografado num comício realizado na confluência da Altino Arantes com a Praça Melo Peixoto. Também Juarez Távora (UDN) esteve em Ourinhos nas eleições de 1955, realizando um comí

A MISSA DE DOMINGO NO NOVO TEMPLO

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Domingo de céu aberto, o belo céu da minha terra natal. Sol pleno e já castigando. Saíamos da missa de domingo no novo templo ainda sem acabamento, mas já sendo utilizado para casamento e missas.  A "igreja velha" lá na praça ia,  aos poucos, perdendo o seu status. O mato crescia no entorno da praça que não era praça. O chão de terra era o paraíso dos garotos que lá jogavam bete alta e bolinha de vidro. Na foto por Francisco de Almeida Lopes: José Carlos e a mãe Amélia, dona Olívia uma vizinha da Rio de Janeiro, com a filha Rosa Maria CANTIGA , por Dalva M. Ferreira em  http://poesiasecasos.blogspot.com.br/ Existe dentro de mim  uma pessoa diferente  bem melhor e bem mais crente  uma esperança teimosa  e o amor a todas as coisas telhados velhos, janelas e a tranquilidade da aldeia  o amanhecer, passarinhos  e o rio sereno e as pessoas Talvez exista uma viola,  e uma cantiga de amigo,  no mundo, dentro de mim. 

UMA AVENTURA CONDUZIDA PELA LOCOMOTIVA A DIESEL G12 1113

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No final dos  anos 1940, a locomotiva a diesel passou a substituir as locomotivas a vapor (o "trem de ferro"), em escala mundial. No Brasil, a substituição começou a se dar nos anos 1950.  O modelo mais famoso nesse período foi a G12, fabricado pela General Motors, nos EUA. No final da década de 1950, ela já estava sendo utilizada pela Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (RVPSC), no trecho Ourinhos-Cianorte. A foto nos mostra a G12 1113 prestes deixar Ourinhos para uma viagem de inspeção do superintendente do distrito correspondente ao norte do Paraná, Benedito Monteiro. Meu pai achava-se em férias e foi convidado por Monteiro (casado com uma prima de papai, Tomyres Devienne e  meu padrinho de crisma) para fazer-lhe companhia.  Monteiro levou consigo um dos filhos, Paulo Roberto. Assim, deixamos Ourinhos num vagão especial que continha banheiro, sala de jantar, cozinha, quartos  e sala de estar. Ao centro da foto está meu pai, à direita o condutor da l

DOCUMENTÁRIO SOBRE AS ORIGENS DA FAPI.

Um documentário muito bem feito que resgata a memória dessa importante feira tão querida dos ourinhenses. Aos 21:51 vemos meu pai ( com a máquina a tiracolo) numa foto ao lado do Pimentel e do deputado Cunha Bueno.  Produção Paraleromundo Audio Visual - Direção José  Luiz Martins

A ALTINO ARANTES E OS DESFILES DE SETE DE SETEMBRO

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Cerca de 20 anos separam essas duas fotos. Ambas foram feitas no mesmo local: a confluência da Avenida Altino Arantes com a atual Rua Antonio Carlos Mori, que parece ter sido um dos preferidos por meu pai para os desfiles de 7 de Setembro. Aliás essa artéria da cidade acabou sendo o local onde os desfiles se iniciavam, sendo assim uma das mais fotografadas da história da cidade. A primeira, de finais dos anos 1930, mostra o barro que tomava conta das ruas de uma cidade sem calçamento.  Em ambas as fotos, o destaque urbano é a casa da família do construtor Henrique Tocalino bem na esquina, onde hoje há um edifício (ela sobreviveu até os anos 1980). Naquele quarteirão eram poucas as casas ainda. Algumas crianças podem ser identificadas: Lucia Prado, Pedrinho Abujamra, Hélio Migliari. A segunda, de meados dos anos 1950, já vemos uma Altino Arantes pavimentada e o quarteirão entre Cardoso Ribeiro e Antonio Carlos Mori tomado por residências, onde se destac

A MISS SÃO PAULO E AS NORMALISTAS

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Clique sobre a imagem. Em 1955, a Miss São Paulo, Ethel  Chiaroni, esteve em Ourinhos. Muito provavelmente fora convidada por entidade local para alguma ação beneficente. O "Foto Machado" fez alguns fotos de  sua visita à Santa Casa de Misericórdia e ao Posto de Puericultura, atual Soprami, que ficava em frente.  Alunas do Curso Normal do Colégio Estadual  de Ourinhos acompanharam a Miss nessas visitas e aparecem nas fotos. Estão uniformizadas (saia plissada na cor azul, blusa branca com bolso bordado com as iniciais CEEN, gravata , sapato preto e meias brancas). Foram identificadas, à esquerda no segundo degrau Maria Teresa de Souza Leal, já falecida, à direita, no terceiro degrau, Dalva Borges (Amaral, à esquerda da miss, Vera Dupas (Nicolosi) e de óculos escuros Antonia Dupas. Ao centro, a bela  a Miss São Paulo 1955, que hoje gerencia uma pousada em Águas de Lindóia, "Pousada do Lago". Ao fundo, a senhora de óculos creio ser Candinha G