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Mostrando postagens de janeiro, 2012

O HOTEL COMERCIAL

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O Hotel Comercial, situado na Rua Antônio Prado, é uma referência em Ourinhos. Dos hotéis existentes é o mais antigo, tendo sido edificado naquela rua em 1924, segundo narra o professor Norival Vieira da Silva, a partir da memória de Eurico Rodrigues,    em artigo publicado no "Diário de Ourinhos".  Graças à câmera de Francisco de Almeida Lopes, sempre atenta ao dia-a-dia da cidade, temos uma foto do hotel nos anos 1920, que teria sido construído pelo português Antônio Ferreira Dias.  Tinha apenas um andar e aparência simpática graças ao formato das janelas frontais, tipicamente europeu. A foto foi tirada a partir de uma das ruas da Praça Melo Peixoto, captando duas jovens que por ela passavam. Clique sobre a foto. Num banco à esquerda, dois amigos sentados viam o tempo passar, enquanto ao fundo outros dois que acabavam de se cruzar jogavam conversa fora. Na esquina da Antônio Prado, vê-se o prédio onde Américo Facini viria a instalar

FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES (1909-1987)

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Esta é a sua foto mais bonita quando estava já quarentão. Feita no estúdio do seu Machado. A ação da água danificou-a um pouco, mas consegui restaurá-la.

O FOTÓGRAFO MIRA A CIDADE

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Gosto muito dessa foto (anos 1950) feita por meu pai a partir do topo  da Igreja Matriz (a nova). O fotógrafo, muito provavelmente,  queria captar através de sua câmera um dos limites da cidade - aquele que faz fronteira com o Estado do  Paraná. A câmera focaliza, em primeiro plano,  parte das casas que haviam sido construídas no início dos anos 1940 pela Companhia Ferroviária São Paulo- Paraná,  com o fim de  serem financiadas para alguns de seus empregados. O olhar do fotógrafo detalha bem a parte frontal de  algumas das casas da Rua Rio de Janeiro.  Em seguida, capta o cafezal da fazenda pertencente aos herdeiros de Horácio Soares, que margeava os trilhos da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina e também algumas  casas de colonos. Mais ao fundo,  nos mostra o que era a Vila Odilon naqueles anos - uma vila de oleiros. Nada menos do que 15 chaminés de olarias podem ser vistas na foto.   Por fim, mais ao fundo,  os limites do município a Oeste.   Dalva Maria Ferreira, poet

MEMÓRIAS DE UM BEBÊ FELIZ

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Devo ter sido um bebê feliz. Tive tudo para isso. Minha mãe somente engravidou quatros anos após seu casamento, portanto,  um filho era muito esperado.  Tive o privilégio de haver nascido na casa de meus avós, onde havia três irmãs solteiras de minha mãe. Enfim, tudo para ser paparicado. Cheguei a este mundo na segunda metade do século passado, sob a regência de um signo bom - Libra, às 21h30 de uma quinta feira. Por isso gosto tanto da noite. Parto normal, parteira dona Luisa. Não nasci com muitos quilos, os quais foram sendo adquiridos depois graças ao mingau de maizena. Segundo vontade de minha mãe, meu nome deveria ter sido José Eduardo. Minha avó lhe disse: Ah, ponha  Carlos, eu sempre quis dar esse nome para um dos meus filhos e seu pai nunca concordou". Daí ficou José Carlos. José, pela devoção de minha mãe para com o santo de mesmo nome, que acabou sendo meu padrinho também, já que fui batizado somente cinco meses depois, no dia de são José (19/3/1948).