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Mostrando postagens de novembro, 2008

A LINHA DO TREM

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Clique sobre a foto "(...) A cidade eclode seus mortos, há uma cidade viva abaixo da linha do trem, uma cidade de poros acesos, de membranas diáfanas, de fósseis regenerados, abaixo do azul dessas manchas solares, há escombros dessa cidade pulverizada. (...)" Lilian Rinhardt Num Fórum de Poesia na web, ( http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?t=6007&start=105&sid=2f6786ba79009d0c4920ce946f06c9c9 ) e ncontrei esses versos que se aplicam a essa foto que considero uma das mais bonitas entre tantas que meu pai fez da cidade que elegeu para viver e que tanto amava. Quando a linha férrea corta uma cidade ao meio e a circunda, como no caso de Ourinhos, há uma cidade acima da linha e outra abaixo dela. Foi tirada a partir do "Bazar do Pedrinho", na Antônio Prado, logo abaixo da passagem da linha férrea. Era um daqueles dias em que céu de Ourinhos estava em todo o seu esplendor, mostrando as belas nuvens n

OS CEM ANOS DE DONA BELARMINA DE SOUZA LEAL

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Hoje Dona Belarmina de Souza Leal completa 100 anos. Filha de Francisco Simões de Souza, o “Chico Manco”, português, estabelecido em Ourinhos com o famoso “Bar do Chico Manco”, na rua São Paulo, em frente ao cine Cassino, foi casada com Joaquim Miguel Leal, natural de Palmital, bancário, por muitos anos foi gerente do Banco Brasileiro para a América do Sul. O casal teve quatro  filhos. Laços de amizade uniram nossas famílias ao longo dos anos. A irmã de dona Belarmina, Amélia, foi casada com Jorge Galvão, ex funcionário da São Paulo-Paraná. Uma das filhas desse casal , Edde, também foi colega de trabalho de meu pai. Os pais de Dona Berlarmina batizaram meu tio Herculano, de quem Inês de Souza Leal foi colega de ginásio. Em  minhas idas a Ourinhos, sempre que possível vou dar um abraço, em dona Belarmina, que é recebido com um belo sorriso. Exemplo de filha, esposa, mãe e amiga, Belarmina merece a nossa homenagem. PARABÉNS DONA BELARMINA !!! Transcrevo aqui a poesia que s

JOSÉ CARLOS NEVES LOPES E LUIZ GONZAGA TONE

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Posam para foto, em 9/10/1958, quando completei 11 anos e faleceu o PapaPio XII.

AVENIDA JACINTO SÁ

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Foi a artéria mais importante da cidade até o final dos anos 1920. Grande parte do comércio de secos e molhados ali se localizava: Joaquim Luiz da Costa, Carlos Amaral, Alberto Fernandes Grillo, Antonio Joaquim Ferreira, Sekino, isso sem falar no comércio das adjacentes Pedro de Toledo e Amazonas. Outra casa comercial famosa da avenida era a Casa Armênia, do Karekin Erzenian, a casa de tecidos "Caprichosa", de Abdala Abujamra, pai da Ivone, a "Nossa Casa", de Abrão Abujamra, pai do João e do Salem . Ali também se localizava a Industria Ferrari de Bebidas - Ivoran (hoje Oncinha), a tradicional Funerária São Benedito (que lá ainda está). A foto mostra duas extremidades da avenida na confluência com a Antonio Prado: a casa de Abuassali Abujamra (Pascoal) e o armazém de Alberto Grillo, que aparece na porta de seu estabelecimento (sobrado que ainda existe) Nessa avenida estava instalada também a indústria dos irmãos Migliari. Narciso Migliari ali também residia. A f