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Mostrando postagens de julho, 2009

A NOVA AGÊNCIA DOS CORREIOS

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Em 25 de setembro de 1950, meu pai fotografava o lançamento da pedra fundamental do novo prédio dos "Correios e Telégrafos". A foto captou, em primeiro plano, um belo perfil do saudoso padre Eduardo Murante, vigário local, que fora dar a benção. Em segundo plano, são vistos da direita para a esquerda: Virgílio Varago, antigo morador da cidade que tinha com os filhos uma importante marcenaria na rua Antonio Carlos Mori; Ezelino Zório, construtor, responsável pela edificação da nova igreja matriz e de um grande número de residências da cidade a partir de meados dos anos 1940(era sobrinho de Henrique Tocalino) e Tibério Bastos Sobrinho, por muitos anos tesoureiro da prefeitura municipal, depositário da história local e ainda firme entre nós. É o pai de Vânia Bastos, intérprete renomada da música popular brasileira e do vereador Euler Bastos. (Publicado na "Folha de Ourinhos")

AMIGAS NO ESTÚDIO FOTOGRÁFICO

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A ida ao estúdio fotográfico era uma constante nos anos 1950. Por mais que fotos fossem feitas domesticamente, a ida ao estúdio era obrigatória em determinadas ocasiões: primeira comunhão, formatura, casamento. Grupos de amigos (as) também costumavam se fazer fotografar em estúdio. Aqui vemos um grupo de meninas da minha geração formando um conjunto muito bonito, registrado em 11 de maio de 1958. Em pé, da esquerda para a direita: Sonia Cotrim, Dilma de Freitas, Lisandre Castelo Branco, Zoé Machado Branco, Marilene Vinci, Sonia Diniz e Maria Cristina Duarte de Souza. Sentadas: Loanda Maria Castelo Branco, Marisa Trench de Medeiros e Nielse Maria dos Santos. Como dizia o poeta Manuel Bandeira (Passado, presente e futuro, Nova Fronteira, 1993, 20ª ed): "Só o passado verdadeiramente nos pertence. O presente... O presente não existe: Le moment où je parle est déjà loin de moi. O futuro diz o povo a Deus pertence. Publicado na Folha de Ourinhos) A Deus, ora adeus !" (Publicado

LUIZ RODRIGUES DE SOUZA, UM VOLUNTÁRIO DE 1932

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Luis Rodrigues de Souza, voluntário ourinhense em 1932, perdeu sua vida na Revolução Paulista. Na ocasião, havia-se formado um batalhão denominado "Teopompo", do qual subsistem algumas fotos. O profº Constantino Molina, espanhol que residiu muitos anos em Ourinhos e foi o fundador do Instituto Rui Barbosa, instituição privada de ensino, escreveu um livro narrando os acontecimentos de 1932 na cidade. (no museu há uma cópia dessa publicação). Quando da ocasião da ida dos restos mortais do jovem voluntário para o mausoléu existente no Parque do Ibirapuera, realizou-se uma cerimônia, na Praça Melo Peixoto, ocasião em que foi feita esta foto (desconheço a autoria). Nela vemos dois párocos da cidade: de braços cruzados, Domingos Trivi, italiano que conduziu por muitos anos a Paróquia do Senhor Bom Jesus e Duílio, também italiano, que permaneceu muito tempo à frente do Seminário Josefino. À direita, em primeiro plano, de mãos cruzadas, o prefeito à época, profº José Maria Pas

Drº Hermelino Agnes de Leão (1903-1973)

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  Publicado na "Folha de Ourinhos, 25-12-2004" Foi prefeito de Ourinhos por três vezes. Com a eclosão da Revolução de 1930, tornou-se "governador civil" da cidade, uma vez que o PRP teve de deixar o poder. Nessa mesma condição, foi nomeado pelo interventor de São Paulo, João Alberto, em 1932. Esses dois períodos foram bastante curtos. Durante o Estado Novo (1937-1945), seu nome foi novamente lembrado para conduzir os destinos da cidade. Isso ocorreu em 1941, tendo a sua permanência se estendido até 1945. Nesse período de quatro anos, mostrou-se um administrador competente, tendo resolvido o problema que se arrastava há anos - o da captação da água potável. Até então, o fornecimento se dava via Rio Turvo e a água fornecida não era de boa qualidade. Por ocasião do primeiro aniversário do seu governo, em 4/11/1942, esse problema já havia sido resolvido e uma água de boa qualidade jorrava nas torneiras da cidade. As comemorações que se fizeram nessa ocasião: desf

O BAR DO "CHICO MANCO"

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Publicado na "Folha de Ourinhos", de 14-11-2004 Até quase o final da década de quarenta do século passado, na rua São Paulo, esquina com a Expedicionário (antiga Piauí), havia um bar que fez história na cidade pela simpatia dos proprietários e pelos quitutes que ali eram servidos. Refiro-me ao Bar do “Chico Manco”. Quem era ele? Português da Freguesia de Figueira de Lorvão, no município de Penacova, Francisco Simões de Souza, nasceu em 29 de agosto de 1880. Casou-se com Micaela de Jesus com quem teve duas filhas: Maria Amélia de Souza (Galvão) e Belarmina de Jesus Souza (Leal). Veio para o Brasil em 1906, indo trabalhar como mestre de obras no Arsenal de Guerra de Deodoro, (RJ) durante o governo do Marechal Hermes da Fonseca. Em 1909, atendendo ao apelo de patrícios, foi para o Estado de São Paulo participar da derrubada de matas, época em que sofreu o acidente que lhe valeu o apelido de “Chico Manco”. Em 1914, estabeleceu-se em Ourinhos, tendo trabalhado

OS PRIMÓRDIOS DO BASQUETE EM OURINHOS - O TIME DA COMPANHIA FERROVIÁRIA SÃO PAULO-PARANÁ

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  A alta administração da SPP e alguns jogadores do time de basquete: em pé (4) Engenheiro Wallace Morton,superintendente (6) Benedito Monteiro, contador, (8) Luiz Zanoto, (9) Hermínio Socci, chefe de tráfego Alberico Albano é último, sentado, à direita. No centro, Alberico Albano (Bio) que trabalhou posteriormente, na Sanbra,  por muitos anos e foi também vereador na Primeira Legislatura (1948-1951). Ladeando Bio,   dois mascotes do time, os irmãos  Cyro e Cássio Teixeira Tucunduva. Em Ourinhos, essa modalidade começou a ser praticada no ambiente esportivo dos empregados da Companha Ferroviária São Paulo-Paraná que, além de um excelente time de futebol, formou também um de basquete. Os  treinos e os jogos eram realizados na quadra da SPP, que ficava nas imediações da Avenida Rodrigues Alves, atrás das residências dos administradores. Em 26-10-1940, o jornal "A Voz do Povo" publicava uma nota:                                    " S.P.P.

FAMÍLIA TOCALINO

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Publicado no jornal "Folha de Ourinhos" de 11/9/2005.

NILO FERRARI

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Foto em Poços de Caldas : João Moya Florez, pai de Luisa; Luisa Ferrari e Nilo Ferrari Luisa Moya Ferrari foi uma das mais belas jovens de sua geração, o que pode ser constatado nessa foto em que ela aparece com pose de atriz de cinema. Nilo Ferrari é um dos mais representativos empresários de Ourinhos, dando continuidade à ação de seu pai, Ítalo Ferrari. Sua atuação em ações sociais e desportivas iniciou-se bem cedo. Seguindo as pegadas paternas, ainda bem jovem já era um dos diretores do Clube Atlético Ourinhense, integrando também, como muitos dos filhos de outros diretores – os Cury , os Mori e os Braz, o time de futebol mais antigo da cidade – o Ourinhense. A nota aqui publicada é do jornal "A Voz do Povo", de 20-1-1942. Na foto, vemos três jogadores do Ourinhense, da esquerda para a direita: Nilo Ferrari, Amadorzinho e Alberto Braz.

IVONE DUARTE DE SOUZA (1923-2009)

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A imagem que dela exibe essa foto é a primeira que minha memória registrou. Ela é de 1963, por ocasião do Baile de Debutantes de sua filha, Cristina. Nesse ano, eu começava a trabalhar na Sanbra como aprendiz de calculista. Ela era a esposa do gerente, José Fernandes de Souza, com quem eu tinha um contato próximo diariamente. O senhor Souza, tinha relações de amizade com meu pai por força do amor pela fotografia que ambos tinham. Era também amigo de meu tio Antoninho Neves que trabalhara com ele na época do "Moinho Santista" e de minha tia Maria Neves, telefonista da CTB. Minha tia Nim era uma espécie de cupido dos dois ao fazer rapidamente as ligações telefônicas entre os jovens noivos de 1947 - Souza e Ivone (Ourinhos-Bauru). Após o casamento, em 1947, Ivone veio para Ourinhos. Ao lado do marido era uma das mais ativas rotarianas, sendo muito estimada em seu círculo de relações. Quis a vida que nossos caminhos se cruzassem novamente nos últimos anos, graças à amizade que