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Mostrando postagens de junho, 2009

O FOOTING

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A palavra é inglesa, tendo vários sentidos. Um deles, ir a pé. Entre os anos 1920 e 1960, quando as praças das cidades eram freqüentadas por adolescentes, nelas se dava o footing – o ato de dar voltas na praça . Era a ocasião em que muitos namoros se iniciavam. De início, com troca de olhares, depois com o oferecimento de uma música transmitida pelos alto-falantes dos coretos, de um bilhete entregue por uma criança e assim por diante. Enfim, era o flerte: O escritor e professor Deonísio Silva tem uma seção na revista Caras denominada etimologia, na qual, ao falar sobre o termo “footing”, cita um trecho do livro de Moacir Japiassu "Carta a Uma Paixão Definitiva" (Editora Nova Alexandria) que bem ilustra esse antigo costume: "Havia footing nas pracinhas, as meninas passeavam de braços dados e os meninos olhavam. Risadas, pequenas sem-vergonhices. Passavam-se semanas até que o rapaz dirigisse o primeiro olá à sua eleita. Haroldo demorou oito meses pa

ANDOLFO GALILEU, O MESTRE DE CAPELA DE OURINHOS

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CLIQUE SOBRE AS IMAGENS PARA PODER LER O ARTIGO NUM TAMANHO MAIOR Este artigo foi publicado no jornal "Folha de Ourinhos", do dia 23 de setembro de 2001. Em homenagem ao saudoso maestro Galileu e aproveitando a iminência do Festival de Música de Ourinhos, a realizar-se no mês de julho próximo, transcrevo- aqui, digitalizado.

SORVETE ORIENTE, O SORVETE DA MINHA INFÂNCIA

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Esse era o sorvete que todos os meus contemporâneos adoravam. Era feito na Padaria Oriente, do seu Borim, onde também havia doces e o delicioso pão mandi. Alguém também se lembra desse pão? Ela ficava na esquina da rua (hoje) Antonio Carlos Mori com Paraná. Ao fundo vê-se o intenso movimento da rua. Coincidentemente, meu avô, José das Neves Júnior, vinha descendo a rua Paraná e aparece no centro da foto, atrás do carrinho de sorvete. O garoto que está ao lado do carrinho é o Décio "Turco", filho do João Chic (João Simão Yared, que foi padrinho de casamento de meu pai). Foto por Francisco de Almeida Lopes (Não se esqueça de clicar sobre a foto para vê-la num tamanho maior)

UM TRECHO DA RUA 9 DE JULHO EM 1932.

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Quase nada restou desse trecho do início da antiga rua Minas Gerais, atual 9 de Julho. Meu pai fez essa foto a partir do local onde hoje há o pontilhão da linha férrea. O garoto que se encontra em primeiro plano é um sobrinho Devienne (acredito que o Dezinho). Carlos Eduardo Devienne era casado com uma prima, Benedita de Almeida Lopes, irmã de meu pai. O casal morava na última casa desse trecho da rua, em frente ao garoto da foto. Essa casa feita de madeira ainda existe e está muito bem conservada. Adiante (esquerda) vê-se a casa da família Lopes, construída em 1931. Um dos filhos da dona Benedita Lopes, Manuel, também trabalhava na SPP-Paraná, sendo casado com Georgina Amaral Santos, filha do  Benício do Espírito Santo.  Em seguida, havia a residência do casal Vendramini. Na esquina com a rua Rio de Janeiro, meu avô construiu, em 1939, um sobrado duplo que ainda existe. Do lado oposto, pode ser vista a entrada da casal do prefeito Benedito Martins Camargo, de quem meu avô comprou o

LADY HAMILTON, A DIVINA DAMA, CARTAZ DO CINE CASSINO

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No ano de 1942, o cine Cassino vivia seus últimos dias. Já se achava em construção a nova e moderna sala de cinema de Ourinhos, de propriedade do empresário Emílio Pedutti, de Botucatu, um plantador de cinemas no interior paulista. Na sessão de quinta feira, dia 5 de fevereiro de 1942, seria exibido mais um sucesso de Hollywood: THAT HAMILTON WOMANN LADY HAMILTON, A DIVINA DAMA CARTAZ DO CINE CASSINO – OURINHOS 5-2-1942 O filme é de 1941, o que demonstra que as pequenas cidades do interior estavam praticamente em dia com os sucessos do cinema norte-americano, detentor quase exclusivo das platéias brasileiras da época. O diretor foi Alexander Korda, inglês que fora para Hollywood em 1939. Tinha no elenco, além de Vivian Leigh (1913-1967), o britânico Laurence Olivier, com quem havia casado em 1940, no papel de Lord Nelson. O casamento dos dois durou até 1962. Vivian era nascida na Índia, quando esta ainda pertencia ao Império Britânico. O drama tinha como ação central a história da rela

TIBÉRIO BASTOS SOBRINHO, O MINEIRO DE JANUÁRIA

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Januária é uma cidade de norte de Minas Gerais, banhada pelo “Velho Chico” (rio São Francisco). Sua origem remonta ao século XVIII e ao bandeirismo. Nos anos 1920, dois irmãos deixaram Januária em busca de novas oportunidades e acabaram se fixando em Ourinhos. Eram eles Olímpio e Telésforo Tupiná. Vinte anos depois, o filho de uma irmã refez o caminho dos tios e para Ourinhos veio. Seu nome: Tibério Bastos Sobrinho. O jovem Tibério Ingressou na prefeitura onde seu tio Olímpio fora contador. Tradição familiar essa, pois o filho de Olímpio, Hermilo, foi um excelente professor de contabilidade e manteve um dos melhores escritórios desse ramo na cidade. Do mesmo modo, Euler, filho de Tibério está hoje à frente desse escritório. Euler foi competente vereador por duas legislaturas. A filha de Tibério, Vania Bastos é uma cantora renomada. Tibério, profissional eficiente, em pouco tempo foi galgando posições elevadas na prefeitura, tornando-se Chefe do Dep

A VELHA PREFEITURA

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Clique na foto Ficava na Altino Arantes, esquina com Cardoso Ribeiro. À sua frente , ficava a Casa de Saúde do drº Hermelino. No terreno, há hoje um um posto de gasolina! O prédio resistiu até os anos 1960, quando lá estava instalada uma pensão. Meus amigos, os irmãos Estevam Artur e Marco Antonio Ribeiro Margutti quando vieram estudar em Ourinhos lá moraram algum tempo, até que sua mãe e padrasto se fixaram na cidade. Desse modo conheci muito o prédio. O dono da pensão, na ocasião, tinha uma filha adolescente muito bonita. Fonte: Jornal "A Voz do Povo, 9/1/1940

CARTÕES POSTAIS

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Dois belos cartões postais dos anos 1960: - a praça Melo Peixoto recém reformada; - O Educandário Santo Antônio que acabara de passar por uma reforma externa. Acervo de Francisco de Almeida Lopes

DIACUI

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Este é uma bela foto feita por Francisco de Almeida Lopes nos anos 1950.