Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2017

A SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Imagem
Numa das mais antigas vilas da   cidade, foi criado em  1956  um clube de futebol que fez sucesso nos anos 1950, 1960 e início dos 1970 - a Sociedade Esportiva Palmeiras. O clube esportivo foi campeão municipal nos anos de 1957, 58 e 1965, tendo em seu time muitos jogadores de qualidade . Meu colega de bancos ginasianos, o professor de história Carlos Lopes Baia, fez um bom resumo sobre as origens e trajetória da associação esportiva, publicado online em  http://cacellain.com.br/blog/?p=41721 . Desse trabalho transcrevo o trecho abaixo: O ano de 1959 foi marcante na história do clube. Além do titulo de campeão em 1957 e 1958, inaugurava-se no dia 14 de maio a sua sede social, instalada em um barracão de madeira cedido pelo comerciante Tufik Zaki próximo ao Bar. Ainda nesse ano já era realizado um concurso para a escolha de uma rainha para o clube. O concurso foi através da venda de (sic)  e não de uma banca de examinadores. Terezinha Dadona, Terezinha Lantman, Terezinha Mo

RELEMBRANDO O ANO DE 1937: NOVA PRAÇA, ENCHENTE NO PANEMA, CONCURSOS: BELEZA FEMININA E MELHOR JOGADOR

Imagem
Clique sobre as fotos para vê-las em seu tamanho natural 16-1-1937, A Voz do Povo ENCHENTE "Dia 10, pela manhã, como consequencia de formidável tromba dagua vinda do Sul, verificou-se grande cheia no Paranapanema. A agua avolumou-se de tal fórma que, quasi attingindo a ponte metallica da São Paraná, destruiu todo o serviço de madeira feito na ponte rodoviária. São vultosos os prejuisos da firma concessionária da construcção da ponte. As estradas estão intransitáveis ." "NOSSO CONCURSO E’ francamente animador o resultado inicial de nosso certame Na próxima semana serão expostos os bonitos e valiosos brindes, cavalheirescamente offerecidos pelo commercio aos vencedores de tão interessante concurso. 1.0 Resultado - Senhoritas votadas: Lozinha Ribeiro, 10 votos; Amaly Neder, 10; Nadyr Milani, 10; Mercedes Matachana, 8; Helena Braz, 7; Amelia Pinheiro, 7; Gessilda Vita, 7; Neile Abujamra, 7; Mariquinhas Santos, 5 e Zuleika Corrêa, 1. Total 69 votos.

OURINHOS A CAMINHO DO CENTENÁRIO - O MARCO ZERO DE OURINHOS EM TRÊS MOMENTOS

Imagem
Clique sempre sobre as fotos para vê-las em seu tamanho original O marco zero de uma cidade é o ponto que se estabelece como sendo o seu centro geográfico, a partir do qual se estabelecem as medições de distância. Quase sempre se escolhe o local onde a cidade teve o seu início para a edificação de um monumento que represente o marco zero. Na cidade de São Paulo,  esse monumento está localizado na Praça da Sé. Ourinhos passou a ter o seu marco zero na gestão do prefeito Cândido Barbosa Filho, graças a uma iniciativa do Rotary Clube local. Escolheu-se a Praça Melo Peixoto,  ponto referencial da cidade desde o início dos anos 1920. Assim, no ponto central da praça, bem em frente da  Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus (onde hoje se encontra o prédio da Telefônica) foi edificado o monumento.  No dia 22 de outubro de 1949, o Rotary Clube de Ourinhos comemorava 9 anos e festividades foram realizadas. No dia do aniversário,  houve uma reunião extraordinária com o comparecimento  de a

OURINHOS: O PASSADO E O PRESENTE - RUA ANTÔNIO PRADO

Imagem
Aproximando-se o centenário de Ourinhos (1918-2018), achei interessante comparar algumas localidades da região central da cidade em épocas distintas. Valho-me de fotos de autoria de meu pai e de outros autores. Vemos aqui a Rua Antônio Prado, no seu primeiro quarteirão, logo após a Praça Melo Peixoto. Antônio da Silva  Prado (1840-1929) membro da aristocracia cafeeira, foi deputado provincial, deputado geral, conselheiro, senador do Império, ministro da Agricultura; aderiu à República,  foi o primeiro prefeito de São Paulo (1899-2011) e o fundador do Partido Democrático (1926-1934). Este quarteirão, em sua face direita de quem desce em direção a Avenida Jacinto Sá (e esquerdo na foto), é quase totalmente tomado por prédios que remontam aos anos 1930, sendo que  alguns mantém a sua fachada original ( os dois últimos sobrados).  Duas antigas famílias ourinhenses  residiram nesse quarteirão inicialmente: Braz e Matachana, ambas mantinham casas comerciais. A primeira foto é dos