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Mostrando postagens de maio, 2011

OURINHOS E O BASQUETE

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O PROFESSOR E O JORNALISTA

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Esta é uma foto muito interessante. Mais pelo cenário ao fundo do que pelos dois personagens - eu e meu primo Jefferson Del Rios Vieira Neves. Data de 25/12/1948, ocasião em que a família de minha mãe reuniu-se na casa da Rua 9 de Julho, 102. Eram 12 filhos e 12 netos, noras e genros.  Além da foto oficial da família feita por José Machado Dias, a câmera de meu pai captou vários momentos, este inclusive. Jefferson e eu éramos filhos únicos, daí a proximidade que nos uniu durante toda a infância; Na adolescência cada qual teve novas amizades e o distanciamento foi ocorrendo. A idade madura nos reaproximou.  Os anos se passaram, eu segui a carreira do magistério e ele a de jornalista, tendo trabalhado nos dois maiores jornais de São Paulo - a Folha e o Estadão, além de ter sido colaborador na revista "Bravo". O teatro acabou por ser a sua especialidade, vocação já presente na adolescência, tendo lançado no ano passado os dois volumes de "Crítica Teatral", importante

AS GAROTAS DA CASA VERDE

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Por um daqueles azares da web o arquivo  abaixo desapareceu do meu computador, por isso aparece aqui numa digitalização da coluna "Recordando....", publicada no jornal "Folha de Ourinhos" do dia 8/5/2011.  A foto original aparece logo abaixo.

O TREM DE FERRO

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O poema de Manuel Bandeira é de 1936.  Foi musicado pelo mestre Tom Jobim. Café com pão  Café com pão Café com pão Virge Maria que foi isso maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força (trem de ferro, trem de ferro) Oô... Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pasto Passa boi Passa boiada Passa galho Da ingazeira Debruçada No riacho Que vontade De cantar! Oô... (café com pão é muito bom) Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficiá Oô... Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matar minha sede Oô... Vou mimbora vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo  Pouca gente Pouca gente Pouca gente... (trem de ferro, trem de ferro)

OURINHOS NO LIMIAR DOS ANOS 1960.

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CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VÊ-LA BEM GRANDE Desconheço a autoria da foto, Editei-a para  melhor fazer determinados destaques e poder  apreciar a cidade dos meus anos de adolescente  - os anos sessenta.Iniciando pela esquerda, a Rua São Paulo, onde se pode apreciar a enormidade do Hotel Internacional, visto dos fundos, um dos mais antigos da cidade, na época ainda em mãos da família Beltrami. À sua direita a suja rodoviária. Em frente ao Hotel, na esquina, o "Mapeuva", lembram-se, onde saboreei a primeira vitamina. Em seguida, para a esquerda, no meio do quarteirão, a Companhia Telefônica Brasileira. Subindo, vê-se o fundo dos sobrados do Frederico Hahn e do Alberto Matachana.Igualmente o fundo da enorme casa da família Ferrari. À direita, a Cia de Automóveis de Raul Silva. Em frente à Casa Alberto o sobrado da Caixa Econômica Federal, onde ficava o consultório do drº Ospar, dentista muito bom. Na extremidade esquerda, vê-se o sobrado do Banco Mercantil, com a res

OURINHOS E O RECENSEAMENTO DE 1940.

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Clique sobre a foto. Em 1940, o Brasil realizava o seu 5º recenseamento. Pela primeira vez  utilizava-se a propaganda de modo a  reduzir ou eliminar a desconfiança da população para com esse instrumento - o receio de sua utilização para fins de recrutamento ou cobrança de impostos, afinal o mundo vivia uma guerra mundial. Para tanto, lançou-se mão de uma  campanha de publicidade de âmbito nacional. O medo e a desconfiança da população se fizeram presentes na letra do sambista Assis Valente: Recenseamento   "Em 1940 lá no morro começaram o recenseamento E o agente recenseador esmiuçou a minha vida que foi um horror E quando viu a minha mão sem aliança encarou para a criança que no chão dormia E perguntou se meu moreno era decente se era do batente ou se era da folia Obediente como a tudo que é da lei fiquei logo sossegada e falei então: O meu moreno é brasileiro, é fuzileiro, é o que sai com a bandeira do seu batalhão!