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Mostrando postagens de outubro, 2016

O DIA DA BANDEIRA DURANTE O ESTADO NOVO 19-11-1939

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Clique sobre a foto para desfrutar de alta resolução O ato em frente a Igreja Matriz. O Tiro de Guerra (primeira turma) à frente, logo atrás o prefeito Horácio Soares e o Juiz de Direito drº Francisco de Barros Pinheiro.  Ano de 1939, há dois anos o país achava-se sob a égide do Estado Novo, cujo Departamento de Imprensa e Propaganda, o famoso DIP enfatizava os valores nacionais. Assim, do Rio de Janeiro, sede do governo, instruções foram emanadas para todos os municípios no tocante às comemorações do Dia da Bandeira. Comemorações essas das quais deveria participar toda a  população brasileira, sem contar com as louvações ao chefe do governo Getúlio Vargas, e com ênfase ao culto da personalidade, próprias dos regimes autoritários.   A Voz do Povo, 18-11-1939 Chovera na véspera, sendo assim os desfilantes tiveram de enfrentar o amassa barro nas ruas da cidade, ainda não calçadas.    O desfile de estudantes desce a Avenida Altino Arantes, na altura da atual Antoni

LIBERTO RESTA (1914-1984), O CHEFE DO ESCRITÓRIO DA SANBRA

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Nessa foto de autoria de meu pai,vemos Liberto e Ditinho acompanhados por Arlindo (trabalhava na seção pessoal da Sanbra) no acordeão e Robertinho (trabalhava na Coletoria Estadual), por ocasião de uma homenagem a Ourinhos no programa televisivo de Homero Silva, no final dos anos 1960. Nesta foto vemos o casal Liberto e Ynira, a filha Rosa Maria, Ivone Duarte de Souza, esposa do gerente da Sanbra José Fernandes de Souza e a filha Cristina por volta de finais dos anos 1950. Os dois anos e meio em que trabalhei na Sanbra foram marcantes para mim Muitos dos empregados da fábrica e do escritório tornaram-se um paradigma para minha vida profissional ao longo de 50 anos. Um deles foi Liberto Resta. Ingressei com 15 anos no escritório, na condição de aprendiz. Liberto era o chefe do escritório. Foi o responsável pla formação da primeira equipe do escritório da Sabra em Ourinhos. Na foto abaixo vemos Liberto juntamente com alguns empregados do escritório e da fábri

GALILEU ANDOLFO (1879-1960) O MAESTRO DA IGREJA MATRIZ DO SENHOR BOM JESUS

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No Jardim Paulista, há uma rua denominada Galileu Andolfo, embora a grafia de seu nome no localizador por CEP seja: Rua Adolfo Galileu, Jardim Paulista, Ourinhos - SP - CEP 19906455. Hoje a grande maioria dos que residem ou trabalham nessa rua, talvez não saibam quem foi Galileu Andolfo. Galileu Andolfo, nascido em 22 de  setembro de 1879,  era natural de Pozzonovo, Pádova, Itália. Sendo o filho mais velho, adotou a profissão do pai, alfaiate,  como era de hábito entre aqueles que eram artesãos, porém, a sua grande vocação era a música. Aconselhado pelo cunhado Heráclito Sândano, que estava radicado em Ourinhos, veio para o Brasil em 1917 com a esposa Gema Sândano e dois filhos, Aristides e Fernanda. O seu estabelecimento em Ourinhos praticamente coincidiu com a criação da Paróquia do Senhor Bom Jesus, em 1919. Desse modo, o jovem músico italiano era a pessoa ideal para ser a responsável pela música litúrgica na Igreja do Senhor Bom Jesus da Paróquia de Ourinhos,

1944 - O ENCERRAMENTO DA COMPANHIA FERROVIÁRIA SÃO PAULO-PARANÁ

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Por cerca de quase vinte anos, Ourinhos sediou a administração da última ferrovia de capital inglês existente no Brasil, a Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná que foi uma das responsáveis pela colonização do Norte do Paraná. Embora houvesse um escritório em São Paulo, a administração sediava-se em Ourinhos na pessoa do Superintendente da ferrovia, primeiramente o Engenheiro T. D. Hamilton e, posteriormente, ,  até a sua encampação do engenheiro Wallace Morton. A história da constituição e  expansão dessa ferrovia, com fotos, pode ser conhecida por uma das obras a respeito,   da qual sou co-autor, disponível online no endereço eletrônico: Meu pai e a ferrovia ... uma breve história fotográfica da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná (1924-1944) A incorporação da  São Paulo-Paraná  à Rede de Viação Paraná-Santa Catarina deu-se por meio do Decreto-lei 6412, de 10-4-1944. No dia 15 de junho de 1944, os empregados que faziam parte da Contadoria da  São Paulo-

O ADEUS A NICE NICOLOSI CORRÊA (1931-2016)

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Sua origem familiar remonta aos primórdios de Ourinhos,  neta de Henrique e Emília Tocalino e  filha de Narciso Nicolosi Júnior (Seu Zico) e Alzira Tocalino.  Seu irmão Carlos foi meu professor na Escola Técnica de Comércio de Ourinhos,  e fomos vizinhos, na Rua Arlindo Luz,  de sua irmã caçula, Nanci, que foi casada com Alberto Santos Soares, Bertico. Nessa ocasião,  conheci também sua mãe Alzira, de quem gostávamos muito Fomos praticamente vizinhos de Nice, que morava a uma quadra de nossa casa na Rua Rio de Janeiro. Nosso contato mais próximo deu-se a partir de uma visita que lhe fiz para obter informações sobre seu avô, Henrique Tocalino. A predileção pela música clássica, que aflorou na conversa, acabou nos aproximando. A partir daí, todas as vezes que ia a Ourinhos visitar minha mãe, passava em casa de Nice à tarde para levar-lhe gravações em cd e vídeo de música clássica Sempre foi muito agradável estar em sua bela casa, obra do arquiteto ourinhen