A QUASE CENTENÁRIA IGREJA METODISTA DE OURINHOS
EA Igreja Metodista de Ourinhos já é centenária.
O movimento metodista remonta à primeira metade do século XVIII, tendo iniciado graças ao sacerdote John Wesley, que buscava uma renovação dentro da Igreja Anglicana. Após a sua morte, é que surge a Igreja Metodista.
O metodismo teve uma penetração grande no sul dos Estados Unidos, no século XIX..
No Brasil, sua presença data da segunda metade do século XIX. O primeiro núcleo foi fundado pelo pastor Junius Estaham Newman na Província de São Paulo, o chamado "Circuito de Santa Bárbara", em 1871.
Em Ourinhos, o núcleo inicial, segundo o reverendo João
Francisco Ricardo Baptista, era constituído por um grupo de
10 pessoas que se reuniam numa casa próxima à estação
ferroviária.
Jacinto Ferreira de Sá doou, em 1915, um terreno na Rua São Paulo para a construção do templo. A inauguração do templo se deu em 13 de junho de 1915.
O crescimento do número de membros nas três décadas seguintes trouxe a necessidade de construção de um novo templo. A ação nesse sentido foi obra do reverendo Augusto Schwab, durante os anos de 1952 a 1958.
Ergueu-se então esse belo templo da Rua São Paulo, de perfil elegante externamente e muito bonito na parte interna. Sempre o admirei, desde criança.
Foto postal Colombo (1959)
Cheguei a conhecer o reverendo Schwab e família que moravam na mesma rua (9 de Julho) que eu, a três casas do pontilhão de acesso à Vila Nova.
Uma das mais antigas senhoras metodistas frequentou muito a casa de meus avós, tendo sido a professora de corte e costura de minha mãe. Ela se chamava dona Inês.
A família era de Minas Gerais. Benedito era um dos melhores alfaiates de Ourinhos. Foi para Santo André com a esposa e filho nos anos 1950.
Dona Inês viveu bastante; já bem idosa, a comunidade cedeu dois cômodos ao lado da Igreja para ela morar. Ali faleceu. Quando eu já estava em São Paulo, visitava-a todas as vezes em que ia a Ourinhos.
A família era de Minas Gerais. Benedito era um dos melhores alfaiates de Ourinhos. Foi para Santo André com a esposa e filho nos anos 1950.
Dona Inês viveu bastante; já bem idosa, a comunidade cedeu dois cômodos ao lado da Igreja para ela morar. Ali faleceu. Quando eu já estava em São Paulo, visitava-a todas as vezes em que ia a Ourinhos.
Nessa foto de membros da Igreja, acredito que Benedito seja o terceiro(à direita) na fileira atrás das senhoras sentadas. A segunda jovem sentada, de vestido branco, (à direita) talvez seja dona Inês.
Foto de autoria desconhecida, em http://5re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=9983
Comentários
Também conheci o revendo Augusto Shwaber, homem austero, só se vestia de preto e chapéu. Costumava visitar seu "rebanho" utilizando-se de uma bicicleta. A Igreja Metodista contou entre seus membros de pessoas representativas da sociedade ourinhense. Por exemplo: a família Moraes, o Jacinto ( ou Olavo ) de Sá, casou-se com uma das filhas de Álvaro Ribeiro Moraes: outra família foi de Ângelo Christone, um dos fundadores da cidade. Uma das filhas de Swuaber casou com o doutor Faris Freua, renomado médico - tinha uma bela casa ao lado do Grêmio Recreativo, na Altino Arantes.Seu outro filho, de nome Ciro, era um jovem esportista. Um galã que mexia com a imaginação das moças evangélicas, geralmente pudicas. Talvez tenha sido a única igreja a manter uma quadra esportiva e salas de aula na rua 9 de julho - era franqueada a todos.Certa feita, no final da adolescência, frequentei as aulas do Alfredo Cubas e Anibal Monitor - talvez ali tenha despertado meu interesse nos estudos. Também manteve por décadas, o Asilo Samaritano, na rua 12 de outubro. A Igreja Metodista, por sua importância, merece o destaque de seu centenário, em Ourinhos. Gostaria de vê-la mais pujante como outrora ! Forte abraço, NOel.
Abraços.
José Carlos