DOIS MOMENTOS DA PRAÇA MELO PEIXOTO.





Esta foto é dos anos 1950, provavelmente entre 1955 e 1956. 
Na esquina da praça com a Rua Antônio Prado, estavam se iniciando as obras do primeiro edifício da cidade  - o Bradesco.
Ao seu lado ainda existia o prédio a loja"Ao Preço Fixo". A outra metade desse trecho ainda era um terreno vazio. 
Carroças ainda circulavam pela cidade.
A Praça Melo Peixoto  não havia sido reformada, podendo ser visto o calçamento de suas vias no"padrão português", obra da administração "Barbosinha".


Esta foto é dos anos 1960. O prédio Bradesco já construído e duas novas construções ocupavam o espaço onde antes havia a loja "Ao Preço Fixo"; a segunda dela era a nova Livraria Thomé, o tradicional estabelecimento do português José da Cruz Thomé, há muitos anos ocupando um espaço na praça principal da cidade. Era um sobrado  contendo  a livraria embaixo e a residência do proprietário na parte superior (onde se vê um toldo na ampla sacada)
Em seguida vemos o sobrado da sede da Companhia Telefônica de Ourinhos, sociedade anônima idealizada por Odair Alves da Silva, que começou a funcionar provisoriamente em 8 de dezembro de 1963. 

A inauguração oficial deu-se em  1º de maio de 1964. O empreendimento visava a suprir o elevado déficit de telefones que a cidade enfrentava . 
A CTO encerrou suas atividades em 1976, sendo encampada pela Telesp.
Odair, entre outras atividades foi também o fundador do jornal " O Progresso de Ourinhos", em 1965. Esse órgão de imprensa teve uma duração de cerca de 20 anos
Na foto vemos Odair discursando durante a inauguração da CTO. Ao seu lado os jornalistas Benedito Pimentel e Miguel Farah.



A autoria da primeira foto é de Francisco de Almeida Lopes e a segunda de José da Cruz Thomé.
A terceira é de autoria desconhecida. 
As informações sobre a CTO foram colhidas em entrevista concedida por Odair ao jornal "Debate", de Santa Cruz do Rio Pardo.







Comentários

Unknown disse…
Espetacular! Obrigada por oferecer as fotos nessa perspectiva de comparação.
Graças à foto de seu avô.
Obrigado.
José Carlos
Jefferson D. R. Vieira Neves disse…
Jefferson Del Rios Vieira Neves comentou:
Neste terreno vazio, ao lado da Casa Amaral e da Joalheria Fiorillo eram montados parques de diversão, alguns com a Roda Gigante. Lá uma noite ,deslumbrado, vi um ventríloquo com seu boneco, um negrinho malicioso, Numa outra noite, fazia frio, Linda Batista se derramava no melodramático “Vingança”, de Lupicínio Rodrigues.

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