DE PRAÇAS E DE REFORMAS
Embora eu acredite ter sido um desrespeito ao patrimônio histórico o que se fez com a Melo Peixoto na gestão Paschoalick nos finais dos anos 1950, há que convir que ela hoje já é uma senhora de mais de quarenta anos. Enfim, é a praça das gerações atuais. Haveria que restaurá-la, dotando-a de novos equipamentos que trouxessem as pessoas de volta para ela, sem alterar por demais o seu perfil.
A outra praça, a Benedito Camargo, foi uma filha enjeitada por muitos anos. Abrigou a nova Igreja Matriz, atual Catedral, permanecendo anos e anos em terra bruta, território que os meninos dos anos 1950 adotaram como seu. Eu fui um deles.
No início dos anos 1960, com a conclusão da fachada externa da Matriz, não era mais possível manter a Praça Prefeito Benedito Camargo naquele estado, e o prefeito Antonio Luiz Ferreira deu-lhe uma “vestimenta” decente.
Enquanto a prefeitura nela manteve jardineiro, o sr. Nelson, seu aspecto de jardim foi mantido. Com sua aposentadoria, não houve substituição e o jardim está abandonado. O srº Nelson tornou-se jardineiro de muitas famílias da região, da minha inclusive. Hoje é uma praça que, por nada oferecer aos moradores e aos que demandam o centro comercial da cidade. tornou-se um mero ponto de passagem. Assim, está a merecer do poder público um olhar especial.
Aproveitando o assunto, editei duas fotos feitas por meu pai, Francisco de Almeida Lopes, no entorno da Praça Melo Peixoto. Os das ruas Altino Arantes/Antonio Prado e Paraná. No primeiro destacam-se a Casa Nortista, de Tufy Zaki, a Livraria Thomé, o Bar Central, a Casa Médici & Nicolosi e o Banco Frances e Italiano para a América do Sul. No segundo, a casa de João Fiorillo, a de Miguel Cury, o prédio da Singer, o foto Machado, as Pernambucanas e a Casa Vasco.
Comentários
Nas cidades onde morei ,em todas , comprovei com tristeza , essa triste vocação.
Paschoalik desfigurou a Praça Mello Peixoto.Impunemente.
Carlos Ostronoff