GRACIANO RACANELLO
Graciano Racanello foi um importante comerciante de Ourinhos, onde se radicou nos anos 1920. Aqui casou-se com a profª Adelaide, da família Pedroso. Dona Adelaide (1902-1965), que dá nome a uma escola local, era uma das grandes professoras primárias do Grupo Escolar Jacinto Ferreira de Sá, tendo sido minha primeira mestra nessa unidade escolar estadual. Lecionou nessa escola de 1929 a 1956 até ser aposentada.
O estabelecimento comercial de Racanello, no seu início, chamava-se Casa das Foices, instrumento agrícola muito utilizado na lavoura, numa época em que ainda não havia as colheitadeiras modernas. A loja ficava na esquina da rua Paraná com Souza Soutello. Fazia parte do conjunto um posto de gasolina que se à esquerda. Anos depois, ali foi construído um prédio de um andar com loja no terréo e residência no andar superior, ocupada pelo único filho do casal, o drº Alston Pedroso Racanello, já falecido.
O casal Graciano e Adelaide ocupava uma casa ao lado, com entrada pela Souza Soutello.
A foto, de autoria de Frederico Hahn, deve ser dos anos 1930. Nela vemos o srº Graciano,trajando calça escura, camisa branca e gravata borboleta, rodeado de empregados da loja. Nas paredes vê-se propaganda dos pneus Firestone e Dunlop.
O casal Graciano e Adelaide ocupava uma casa ao lado, com entrada pela Souza Soutello.
A foto, de autoria de Frederico Hahn, deve ser dos anos 1930. Nela vemos o srº Graciano,trajando calça escura, camisa branca e gravata borboleta, rodeado de empregados da loja. Nas paredes vê-se propaganda dos pneus Firestone e Dunlop.
Comentários
Confrade,
Adorei aquelaz foto da Casa das Foices. Se ela fosse feita 10 anos depois, estaria completa. É que o sr. Graciano Racanello construiu, bem ao lado daquele predio, na Rua Paraná mesmo, à esquerda de quem olha a foto, um posto de gasolina. Era da The Caloric Company, uma subsidiária da Esso (Standard Oil Company of Brazil, na época). Nesta firma eu trabalhei por cinco anos, depois, mais três na Cia. Brasileira e Petróleo Gulf. até que desentranhei de dentro de mim minha verdadeira vocação e fui fazer jornalismo, onde estou até hoje, quarenta e tantos anos depois. O Alston era pouco mais velho que eu e estava no mesmo ano que meu irmão Juarez, no Ginásio do dr. José Augusto de Oliveira. Era um moço muito simpático. Deve ter morrido cedo.
Abraços
Chicão