ECOS DE "A VOZ DO POVO"

Donato Sassi se tornaria um dos fundadores do Bradesco. Edu Azevedo, grande amigo de meu pai e seu colega na São Paulo-Paraná , também conheci. Joaquim Azevedo, o proprietário de "A Voz do Povo"  não conheci. Bento Pereira, era lavrador  e avô da Cesira Migliari e da Maria Elvira casada com meu primo Sérgio Devienne.






 (Março de 1940) Dona Laudelina do Amaral sobreviveu muitos anos ao marido, que foi prefeito de Ourinhos. Cheguei a conhecê-la já bem velhinha e sempre faceira.João Lopes Martins, lavrador, era o pai da menina Josefina que se tornaria a esposa do meu tio Antoninho. Alberto Matachana  criaria a famosa "Casa Alberto", na rua 9 de Julho, sempre estilosa.O professor Constantino Molina era o proprietário do Externato Rui Barbosa, na Altino Arantes, primeira escolar particular de Ourinhos, onde minha mãe e alguns irmãos estudaram.Álvaro Rolim também cheguei a conhecer já idoso. Avô do meu amigo de infância e adolescência Álvaro Rolim Potenza, cuja mãe Violeta foi colega de trabalho do meu pai na São Paulo-Parana´.Antonio Joaquim Ferreira também conheci velhinho, comerciante de secos e molhados na Ruda do Expedicionário.De João Garbin me lembro muito bem. Foi um dos pioneiros do teatro em Ourinhos. Fabricante de ladrilhos e vasos, ao lado de sua casa na Rua São Paulo. Os ladrilhos que recobrem a Catedral são de sua lavra e lá estão em perfeito estado até hoje. Horácio Soares não conheci, apenas alguns dos filhos. Quando ele morreu eu tinha um ano de idade. Conheci muito sua segunda esposa a saudosa professora Hermínia Vicentini Soares, mãe da linda Elisabete, que partiu tão cedo, e do Anselminho, que hoje mora em Botucatu. O prefeito devia estar interessado em estimular os esportes na cidade, criando para isso a "Comissão de Esportes". Dos membros dessa comissão conheci o professor Paschoalik que se tornou prefeito anos depois, Alcides Salgueiro, dono do famoso e saudoso Bar do Tide, filho da dona Amélia, que cozinhava maravilhosamente e Antônio Luiz Ferreira, cujo filho foi meu contemporâneo. O "Bar do Tide" merecia uma crônica. Esse bar merecia uma crônica.







(1937) Ourinhos estava prestes a constituir o seu "Tiro de Guerra"

(1937)  Otilinda Ramos, se tornou a esposa do Bija Zanotto.
A garotinha Amélia, se tornaria minha mãe.
Os colegiais em férias, Nilo Ferri seria um dos grandes industriais de Ourinhos e Mário Cury, responsável pela construção de grande número dos  edifícios de Ourinhos.


(1940) A Farmácia Nossa Senhora Aparecida ainda existe no mesmo local (Rua Paraná). Seu proprietário era um farmacêutico de velha cepa, José Arruda Silveira, o seu Arruda, que alcançou os anos 2000, creio. Meu pai tinha uma latinha de pomada preparada por ele, "milagrosa", " um santo remédio", como se dizia popularmente.
Na parede onde fica o caixa da farmácia há uma foto grande do seu Arruda quando se formou. 
Fica aqui esta  homenagem ao decano dos farmacêuticos de Ourinhos.



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 Bráulio trabalhou com Rafael Papa, seu cunhado  no Banco Comercial do Paraná, fundado por Papa e Avelino Vieira. Ele trabalhou já como diretor. Papa e o sr Avelino desfizeram a sociedade e este fundou outro banco, o Banco Mercantil e Industrial de São Paulo, logo depois abriu o Mercantil e Industrial de Mato Grosso (tranformou-se em  Bamerindus).  Bráulio era Diretor Regional, abriu 16 agências, após isso é que abriu em São Paulo. 


 
 

  Na foto abaixo vemos a garotinha Emireza, filha do casal. 




Bráulio Tocalino, ( foto abaixo) 




Comentários

Anônimo disse…
Acompanho seu site e achei interessante a reportagem sobre a fundação do Tiro de Guerra em Ourinhos por que cita minha cidade (Piraju). Posso compartilhar essa notícia no Facebook? Prometo citar a fonte.

Abraços
Obrigado por acompanhar o blog.
Pode compartilhar no Face sim
Abraços.
José Carlos
Anônimo disse…
Obrigado por disponibilizar! Abraços.
Anônimo disse…
Link da publicação: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=483284675038784&set=o.247904481911950&type=1&theater

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