OURINHOS EM 1936
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Este é um belo instantâneo da Praça Melo Peixoto pela felicidade do ângulo pelo qual a foto foi tomada.
São vistas duas extremidades da Praça em em primeiro plano: à esquerda a ocupada pela loja "Casas Pernambucanas", à direita a do prédio mais bonito da cidade naqueles anos, o do Banco Comercial do Estado de São Paulo.
A presença de uma menina que observa a vitrine das "Pernambucanas" dá à foto um ar poético.
Coincidentemente, essa loja famosa acabou ocupando as duas extremidades da Praça, pois sua nova sede acabou sendo construída no local ocupado anteriormente pelo Banco.
Dois cartazes nas duas extremidades apontadas anunciam a programação do Cine Pedutti.
À porta do Bar Paulista, um senhor de terno branco observa o movimento da Praça.
Na outra extremidade da Praça vê-se a entrada do Banco Francês e Italiano para a América do Sul, à época gerenciado pelo jovem Silvano Chiaradia.
Nesse ano, 1936, as eleições municipais haviam sagrado vereadores:
- pelo Partido Constitucionalista: Benedito Martins de Camargo (191 votos); Rodopiano Leonis Pereira (77) Vasco Fernandes Grilo ( tio do Esper Curi) (43); Olavo Ferreira e Sá (35) Antonio Carlos Mori (35); Benedito Monteiro (Contador da São Paulo-Paraná) (34);
- pelo Partido Republicano Paulista: Carlos Augusto do Amaral (136); Narciso Nicolosi Filho (Seu Zico) (51); Álvaro de Queiroz Marques (Farmacêutico) (32).
Vai bem aqui o soneto do professor Luciano Correia da Silva:
PRESERVAÇÃO
Se eu disser que te amo,
rejuvenesço.
Mas me destruo
se disser que te pertenço.
In Poemas do Vale, Ourinhos 1993
Foto por Francisco de Almeida Lopes
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Abs
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José Carlos