A FAMÍLIA MORI
Segundo depoimento ao jornalista Jefferson Del Rios (Ourinhos - memórias de uma cidade paulista), Júlio Mori, filho de italianos de Lucca (Ligúria), veio para Ourinhos em 1918, juntamente com Angelo Milanezzi, provenientes de Botucatu.
Compraram a maior parte do quarteirão compreendido entre as ruas Cardoso Ribeiro, Arlindo Luz, Paraná e Sergipe (atual Antonio Carlos Mori), onde montaram uma serraria. Naqueles anos, a demanda por madeira era muito grande.
Mais tarde, Júlio comprou a parte do amigo, ficando sozinho no negócio.
Diversificou suas atividades montando uma casa de secos e molhados no trecho do quarteirão que dava para a rua Paraná. Essa casa comercial cheguei a conhecer. Possuía um balcão comprido, tendo atrás enormes prateleiras onde ficava exposta a mercadoria. Era uma época em que arroz e feijão eram comprados a granel. Alguns de seus filho ficaram à frente do negócio.
À medida em que os filhos se casavam, foram construindo suas residências naquele quarteirão. A primeira casa ficava na esquina da rua Paraná com Sergipe seguindo outras quatro até esquina com Arlindo Luz. Nessa rua ficava a última, a de Oriente Mori, que envolveu-se na política local, sendo por diversas vezes eleito vereador, no que foi seguido por seu filho Ronaldo. A mesma direção também seguiu, Antonio Carlos, vereador em muitas legislaturas.
Júlio Mori foi um dos fundadores do Clube Atlético Ourinhense, de cuja diretoria muitos de seus filhos também participaram.
A foto de Julio Mori é uma edição da que foi tirada por ocasião da assinatura do contrato para a construção da nova sede do Ourinhense, nos anos 1940.
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