A NOVA PRAÇA MELO PEIXOTO - RECORDAÇÕES DE 1937
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O novo "jardim" foi inaugurado em 11/7/1937, obra da administração Benedito Martins de Camargo. Passou a ser um orgulho para os moradores da cidade. Uma de suas fotos na ocasião tornou-se um cartão postal. É a foto que aqui vemos.
O cartão foi enviado por minha avó Maria Augusta Neves para seu filho José Neves Netto, na ocasião 1º cabo da Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro:
"Boas Festas, feliz entrada de Ano Novo, são os meus votos.
Salve 1938.
Maria Augusta Neves"
Na foto, vê-se que a mais bela Andá-Açu da praça já oferecia sombra aos seus frequentadores. Em destaque: o belo coreto que já contava dez anos; o tanque de areia destinado às crianças e a fonte ao centro.
Os postes em ferro trabalhado são os que hoje iluminam uma parte do calçadão da rua Paraná.
Ao fundo, a Farmácia Santa Terezinha.
Quem seria o jardineiro que acabou posando para a foto? Foto, aliás, que deve ter sido feita a partir do terraço do sobrado da família Cury.
Em 16/8/1937, foi fundada a Linha de Tiro, em sessão no Cine Cassino. A ídéia foi do prefeito Mano Filho e do farmacêutico Antônio Garcez Novais .
No dia 18, cerca das 18 horas, irrompeu um incêndio de grandes proporções na máquina de beneficiar arroz da firma Anderson Clayton, próxima à linha férrea, na altura da Antonio Prado. Essa empresa fazia fundo com as construções familiares e comerciais de Adriano José Brás, Ítalo Ferrari, Arquipo Matachana e Olívio Minucci, na rua Antônio Prado, os quais sofreram prejuízos materiais.
Meu pai chegou a fazer fotos do sinistro. Lembro-me delas, porém, não as encontrei no acervo que ele deixou.
No dia 19, falecia em Bebedouro onde se achava em tratamento de saúde, o Monsenhor Antônio Córdova, vigário da paróquia de Ourinhos.
Uma nova banda de música foi organizada, e a regência entregue ao maestro Ernesto Jardim. Para adquirir novos instrumentos organizou-se um "Livro de Ouro" para receber subscrições dos munícipes. Cheguei a ver esse livro na biblioteca do Grêmio Recreativo de Ourinhos, os anos 1960. Onde estará hoje?
Foto or Frederico Hahn.
Comentários
Confrade,as três portas ao lado da Casa Zanotto
eram do Bar Central. Ele pertencera a um árabe, não me lembro do nome. Era um grande estabelecimento.Tinha restaurante,mesas de esnuquer daquelas grandes, sorveteria, no fundo um ponto de aperitivo e na frente as mesas onde a sociedade se encontrava aos sábados e domingos. Depois daquele árabe, o bar passou para as mãos dos irmãos Bruno (Rafael e Pelegrino). Este, casara-se com a Terezinha Galvão. Depois de muitos anos, venderam o bar e o Rafael veio plantar café aqui no Paraná, na região de Paranavaí. Venderam o bar para o sr. José Fenley,pai do Pleas e do Nabuco. Com a morte do pai, os filhos continuaram por longo tempo com o bar. Só não sei para quem eles passaram o estabelecimento. O ´Pleas casou-se com a Alice Teixeira e o Nabuco com a Cidinha Galvão, irmã da Terezinha. Desconheço o futuro do bar, porque já tinha vindo para o Paraná