ADRIANO JOSÉ BRAZ (1886-1958)





Na foto, de pé, da esquerda para a direita: Helena Braz Vendramini, Maria Braz, Adriano José Braz, Eliza Fernandes Braz, Oslavia Braz Leonis e Alberto Braz

   Sentados, da equerda para a direita: Adair Braz Marques, Alipio Braz, Edméa Braz Rojo Sola e Dejanira Braz Bacile

Natural de Vilar de Rei, Portugal, onde nasceu em 14 de fevereiro de 1886, Adriano José Braz  veio ainda pequeno para o Brasil, em companhia de seus pais e irmãos.
Os pais retornaram logo para Portugal, e os filhos aqui permaneceram cada qual tomando o seu rumo.
Adriano aprendeu a ler  sozinho, sendo hábil em cubicar madeira,
Desde cedo reconheceu a importância da educação para o progresso na vida.
Veio para Ourinhos em 1914, já casado (1910) com Elisa Fernandes Grilo, filha do pioneiro José Fernandes Grilo. O casal tinha dois filhos nessa ocasião: Maria (dois anos, e Alberto ( seis meses, que foi  casado com Eunice Brito).
Em Ourinhos já residiam seus sogros, cunhados e cunhadas. Os outros  filhos e filhas nasceram na cidade que adotou como sua: Oslávia (casada com Edson Leonis), Helena (casada com RolandoVendramini) , Djanira (casada com Arnaldo Bacilli), Adair (casada com João Marques), Alípio, casado com Ivone Ribeiro Homem e Edméa, casada Gabriel Rojo Sola .
Foi proprietário de uma selaria, na Rua Antônio Prado, em prédio que ainda existe. Foi, também fornecedor de lenha e dormentes para a Estrada de Ferro Sorocabana.
Aos poucos, Adriano adquiriu terras nos limites do município, vindo a formar a Fazenda Mista Santa Eliza, denominação dada em homenagem à esposa.
Considerando o valor que dava à educação, teve a felicidade de ver cada filho e filha com o seu diploma, a maioria deles professores e professoras.
As filhas professoras tiveram o reconhecimento de terem sido excelente mestras.
Maria fez uma carreira brilhante  no SESI, em São Paulo.
Alberto foi professor de Ciências Naturais no Ginásio, prefeito (1946-47) e vereador pelo PSD, na primeira legislatura após o Estado Novo (1948-1951).
Alípio foi desportista  renomado e fez carreira na prefeitura de Ourinhos.

Adriano foi membro do Partido Republicano Paulista e Delegado de Polícia. Membro da diretoria do Clube Atlético Ourinhense.
Cidadão muito estimado em todos os meios sociais da cidade, faleceu em 7 de outubro de 1958; sua esposa, Eliza,  em 19 de maio de 1971.
Os  filhos e filhas do casal já faleceram.
Texto baseado em uma memória familiar elaborada pelo Profº Alberto Braz
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