A BANDA MUNICIPAL DE OURINHOS


Já me referi a esse assunto de outras vezes. Quase sempre para lamentar o desaparecimento de nossa banda municipal.
Outros tempos,  outros gostos, infelizmente.
Essa foto retrata a banda da época da minha mocidade. Creio ter sida a a sua última formação.
O uniforme era azul marinho.
Vemos aqui todos os seus integrantes posando em frente à Igreja Matriz, com o carneirinho mascote sendo segurado pelo maestro da banda.
Era na época da administração do prefeito Luiz Antônio Ferreira.
O prefeito Antoninho, como era chamado, esteve à frente da prefeitura de 1960 a 1963. Homem culto, de sólidas raízes na cidade que escolheu para viver, tinha uma grande penetração popular. Muitos hão de se lembrar daquele senhor já com os cabelos brancos que costumava sentar-se, nos finais de tarde, juntamente com sua esposa, em frente à casa em que sempre morou (ao lado da Drogasil). A parte da frente da casa abrigava o seu escritório de contabilidade.
Seu nome esteve ligado a muitos empreendimentos que visavam ao progresso da cidade.
O seu vice (que está também na foto) era o Brizola (Osvaldo Egídio), agricultor, comerciante, também muito estimado na cidade. Foi casado com Regina Silvestrini. Em casa, bebemos muito leite de sua chácara, nas imediações da cidade.
Foto por Francisco de Almeida Lopes

Comentários

FOTO DA BANDA: Lembro-me muito do Antoninho Luiz Ferreira. Apaixonado por futebol, chegou a ser treinador do Ourinhense, além de ser seu presidente por alguns anos.Seu escritório, hoje, parece ser comandado pelo Plínio, seu sobrinho e irmão do famoso Chan-Chan (João Luiz), que foi excelente goleiro do Ourinhense. Neste escritório atuou, por muito tempo, o irmão Renato Ferreira, hoje um abastado empresário do mercado de pneus. É proprietário da Renato Pneus, com muitas filiais, inclusive pelo Paraná, incluindo Paranavaí. Seu vice, Osvaldo Brizola, morava quase em frente minha casa na Rua Frei An tonio de Pádua Sua esposa, dona Regina era pura simpatia.. A vizinhança era: Odair Alves Pereira, Tufi (despachante), prof. Lourenço, Galvãozinho (farmacêutico), e mais embaixo, o depósito de vinhos do Luiz Golin que, com sua esposa, dona Candinha, instalou a famosa Churrascaria Gaúcha, lá perto do Correio. Estes tinham dois filhos: Sérgio, que casou-se com a Neide Castelani, e Valderez, que casou-se com o Ari, filho de Manoel Lopes e dona Georgininha, também vizinhos de quadra, os quais se mudaram para São Paulo, onde Manoel veio a falecer. ao que parece, por atropelamento. Ari pertencia ao Exército e foi formar família em Brasília. Hoje deve ser coronel ou general aposentado Havia outros, como o sr. Simões, marido da professora Lourdes. irmã da professora Jandira, minha tia por afinidade. Bem na esquina, defronte nossa quadra,e voltada para um dos lados da Catedral, havia uma casa grande onde morava o juiz de Direito, dr. Antonio da Rocha Pais. Ah, na foto, ao lado do Antoninho, parece que está o professor Dalton Morato Vilas Boas, elemento de escol em nossa cidade, casado com uma das irmãs Leoni (ou Leonis). Bem, creio que hoje dei minha contribuiçãozinha.
Marcia Malachias disse…
Seu Osvaldo Brisola ainda está vivo e lúcido e com uma memória invejável,homem de uma inteligência e atualizado apesar de sua idade, dona Regina sua esposa tbem está lúcida.São os dois, memória viva da história de nossa cidade . Dignos de uma entrevista ,ainda moram na sede da antiga fazenda .Meu pai Oscar malachias é casado com a filha de seu Brisola, Maria VItória.

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