MEMÓRIAS DO IEHS: OTAVIO CRISTONE E IVO GILBERTI



Vemos aqui dois integrantes da equipe do Instituto de Educação Horácio Soares  de Ourinhos: Otávio Cristoni e o profº Ivo Gilberti. Durante o meu curso ginasial convivi com os dois.
Ivo Gilberti era um professor muito querido. Tranquilo, fala macia Com ele tive aulas de Latim, que dominava muito bem (ao que parece  havia sido seminarista). Foram três anos de Latim; no quarto ano a disciplina foi retirada do currículo devido a reforma educacional de 1961. 
Era também professor de Matemática e substituiu a profª Maria Teresa Caetano de Barros Carvalho quando da sua liçenca de gestante. Foi a única ocasião em que não necessitei de professor de particular dessa disciplina (Osvaldo Pasqualini),  para recuperar as notas baixas que tirava com Maria Tereza, excelente professora, mas sempre dura demais no trato com os alunos.
Ivo exerceu também a direção do estabelecimento.
Otávio Cristoni era inspetor de alunos, fala arrastada, bem interiorana. Severo, eu que o diga... Sofri nas suas mãos.
A foto é de um programa da turma de bacharelandos de 1953.

Comentários

Itamar Rabelo disse…
Caro José Carlos, que boa lembrança.
Também fui aluno do Prof. Ivo Gilberti, só quem em matemática em 1969, e principalmente, fui muito amigo de seu filho, também chamado Ivo, o Ivinho, pois morávamos muito próximos, na Vila Moraes.
Lembro-me muito bem do Sr. Cristoni também.
Nossa, como o tempo passa rápido...
Um abraço.
Itamar Rabelo.
Você, José Carlos, além dessa bela bagagem cultural é um memorialista maravilhoso. Nem esperava que respondesse a essa aprendiz e eis que, tenho a feliz surpresa de encontrá-lo no meu "bloguinho" em meio às tulipas, rs. E ainda vai indicar-me? Nem consigo acreditar! Li no seu perfil sobre a sua preferência por Mahler ; com ele também já me deleitei melodicamente, assim como Debussy, Mendelssonh e sua "ITALIANA"...por Deus! Como o acaso tem sido favorável comigo. Afetuoso abraço, amigo! (posso tratá-lo assim?)Vanuza
Caramba,
Prof. Ivo, Sr. Cristone. Conheci
os dois. O primeiro já tinha a cabeça branquinha quando tentava nos ensinar algum latim. O segundo, gordão, zanzava pelos corredores e páteo do Instituto de olho nalguma patifaria nossa. Vejo-os hoje como pessoas boas.

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