DANIEL LEIRIÃO
Francisco Soares, que já não mora mais em Ourinhos, descobriu por acaso a edição on-line destas memórias. Vez por outra, ao ver as fotos, traz à tona as suas memórias de Ourinhos. Falou outro dia sobre Daniel Leirião, de quem me lembro muito bem. Sua esposa, Joana, era tia da mulher do meu tio Antoninho. Era uma das filhas da "Tia Pepa", uma das mais antigas moradoras da rua Paraná. O bar do Daniel ficava na esquina da Paraná com a Souza Soutelo ( o estabelecimento ainda está lá). Seu filho mais novo, Dani
el, foi meu contemporâneo.
Assim se manifestou Francisco Soares:
"O Daniel Leirião foi um dos melhores zagueiros que o Ourinhense teve. Quando aposentado do futebol, abriu um bar em frente a Casa Toni, onde sua mulher, Joana, fritava uma linguicinha deliciosa para acompanhar as caipirinhas com limão galego, verdadeiras jóias etílicas. Ali se encontravam, diariamente, desde um operário até comerciantes e também um médico, o Hélio Migliari, o primeiro filho de Ourinhos a formar-se em medicina. Era ali que os torcedores do Ourinhense comemoravam as vitórias."
A descrição não podia ser mais perfeita, essa é a imagem do ambiente desse pequeno bar que tenho gravada na minha memória. O casal morava numa casa pouco acima, na Souza Soutelo; numa construção antes ficava o salão de barbeiro do seu Benatto, onde eu eu era levado para cortar o cabelo , e para quem um dia disse que na casa da minha avó havia um "pé de abelhas". Já mocinho, quando nos víamos ela me dizia: "como vai o pé de abelha"? Na casa de minha avó, onde nasci e morei até completar sete anos de idade, havia um pé de fruta do conde, no qual havia um enxame de abelhas , daí o "pé de abelhas" ao qual o garoto se referia.
Fica aqui minha homenagem ao seu Daniel que partiu tão cedo e deixou muitas saudades.
el, foi meu contemporâneo.
Assim se manifestou Francisco Soares:
"O Daniel Leirião foi um dos melhores zagueiros que o Ourinhense teve. Quando aposentado do futebol, abriu um bar em frente a Casa Toni, onde sua mulher, Joana, fritava uma linguicinha deliciosa para acompanhar as caipirinhas com limão galego, verdadeiras jóias etílicas. Ali se encontravam, diariamente, desde um operário até comerciantes e também um médico, o Hélio Migliari, o primeiro filho de Ourinhos a formar-se em medicina. Era ali que os torcedores do Ourinhense comemoravam as vitórias."
A descrição não podia ser mais perfeita, essa é a imagem do ambiente desse pequeno bar que tenho gravada na minha memória. O casal morava numa casa pouco acima, na Souza Soutelo; numa construção antes ficava o salão de barbeiro do seu Benatto, onde eu eu era levado para cortar o cabelo , e para quem um dia disse que na casa da minha avó havia um "pé de abelhas". Já mocinho, quando nos víamos ela me dizia: "como vai o pé de abelha"? Na casa de minha avó, onde nasci e morei até completar sete anos de idade, havia um pé de fruta do conde, no qual havia um enxame de abelhas , daí o "pé de abelhas" ao qual o garoto se referia.
Fica aqui minha homenagem ao seu Daniel que partiu tão cedo e deixou muitas saudades.
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