O COMERCIANTE PORTUGUÊS SOUZA SOUTELLO E O PROGRESSO MATERIAL DE OURINHOS NO INÍCIO DOS ANOS 1930.

As pessoas que passam diariamente pela Praça Melo Peixoto, na altura do cruzamento da Rua São Paulo com a Antonio Prado, não imaginam que os dois imóveis  ali existentes são dos mais antigos da cidade. Se eles fossem restaurados,  com a retirada do que existe de propaganda em sua fachada, voltariam a mostrar a sua forma original que  pode ser vista nesta foto dos anos 1930. Nessa ocasião, ali achava-se instalada a Casa Nortista, estabelecimento comercial de propriedade de Tufy Zaki, que se encontra na foto. Ao lado achava-se a saudosa  Livraria Thomé, que ocupou esse espaço por cerca de trinta anos.


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Nesta foto,  vemos esses imóveis sendo construídos. Nos andaimes, de terno e chapéu, muito provavelmente Manoel de Souza Soutello.
Ele residiu na extremidade da Rua São Paulo com Rio de Janeiro, em casa que ainda existe. 


Esta nota publicada no jornal "A Voz do Povo", de 15-11-1931,  registrou  um período em que novas construções em alvenaria estavam sendo levantadas em Ourinhos. Além das citadas acima, de  Souza Soutello, menciono   o Bar Paratodos, de Francisco Mayoral, na esquina de cima da Praça, e o sobrado e uma casa  comercial de Miguel Cury (Agencia Chevrolet), e a residencia e casa comercial (Relojoaria)  de João Fiorillo, do outro lado da Praça, sentido Rua Paraná, que infelizmente já não mais existem. 
Sobre o comerciante português Manuel de Souza Soutello, cujo nome foi dado a uma  das ruas de Ourinhos ainda em vida no ano de 1932, há um capitulo no livro de Jefferson Del Rios Vieira Neves - Ourinhos - Memórias de uma cidade paulista,  p. 66 a 68.

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