MEUS PROFESSORES OURINHENSES, POR NOEL CERQUEIRA
Abro espaço para esse belo artigo escrito por meu amigo Noel Cerqueira para a Folha de Ourinhos.
A foto, que o ilustra, é a da chegada de Marta Rocha ao "Grupinho" , sendo recebida pelo diretor do estabelecimento, profº Dalton Morato Villas-Boas. Ao seu lado, à direita, está Virgínia Bessa, esposa do drº.Alfredo Bessa, em cuja casa a miss achava-se hospedada. Também podem ser vistas na foto, a profª Cleuza Devienne (à esquerda) e Rita Herkrath.
Quem sabe Noel não está entre aqueles alunos que ovacionam a miss Brasil.
Recentemente, passando por Ourinhos - como sempre, retornando de Jacarezinho como vem acontecendo nos últimos quarenta anos - constatei que a Escola de Comércio “do Jorginho” não existe mais. Transformou-se em Colégio Objetivo.
A área ao lado, que pertencia à Igreja Metodista – com salas de aula e quadra esportiva – também se apresenta modificada. Então me ocorreu que naquele local assisti as minhas últimas aulas em Ourinhos.
Na época, o Instituto de Educação “Horácio Soares” inaugurava o curso ginasial nortuno – com cúrriculo regular. Como a demanda era grande, foi exigido um exame de admissão – com objetivo de selecionar os melhores candidatos.
Foi então que os jovens professores Alfredo Cubas da Silva e Anibal Siqueira Monitor instalaram ali um curso prepatório – onde, mais por insistência do meu irmão Aureliano, que interesse e disposição para o estudo, frequentei algumas aulas. Logicamente, insuficientes para obter uma vaga no curso ginasial noturno, exclusivamente pela minha defasagem de conhecimento e não pela qualidade e dedicação dos professores. Registre-se:- o curso era gratuíto, fruto da abnegação de ambos !
O jovem Anibal Monitor, dinâmico também como dirigente da S.M.J. - Sociedade Metodista de Jovens - proprietário de uma Romiseta, possivelmente não foi a única que trafegou pelas ruas da cidade, mas certamente foi a primeira. Não voltei mais a revê-lo. A última notícia dava conta que residia na cidade de Campinas.
Quanto ao Alfredo Cubas, que na época mostrava-se engajado no movimento estudantil, acabamos nos encontrando durante o concurso de delegado de polícia – evidente, que para surpressa de ambos. A prova de campo – pela forma como foi aplicada, exigia esforço além das nossas condições - nos deixou extenuados. Alfredo, reconhecidamente com melhor preparo intelectual, fez carreira na cidade de Campinas. Enquanto seu aluno percorria com denodo – mais de uma dezena de municípios do interior – para alcançar a almejada classe especial.
Antes, havia obtido o diploma do curso primário no Grupo Escolar "Jacinto Ferreira de Sá" - tradicional prédio marron da rua 9 de julho - assinado pelo diretor José Maria Paschoalick. Orgulhosamente, o exibo na parede do escritório - como mais uma prova da cidadania ourinhense !
Certa feita, ao final do terceiro ano letivo, o diretor Paschoalick convocou os pais para entrevista e orientação. Constatando baixo aproveitamente nas aulas de linguaguem - principalmente em leitura. O experiente professor lembrou que José de Anchieta - ou Manoel da Nóbrega (?), também haviam enfrentado problema com a gagueira. Sugeriu que minha mãe exercitasse a minha fala, assim como fez o religioso, colocando pedrinhas debaixo da língua. Depois dos primeiros exercícios abandonei o tratamento e assumi a condição de gago - assim como meu amigo Moia, colega de Tiro de Guerra.
Os primeiros sinais de falta de interesse pela escola, aconteceu durante a quarta-série do curso primário, periodo que o meu aproveitamento foi sofrível - fechei o ano com média um pouco superior à 7,0 - ou 70,0 (?). Lembro porque consta do meu diploma. A professora era uma santacruzense, como minha mãe Eunice, pertencente à tradicional família Castanho, cujo nome o desinteresse por suas aulas não permitiu que fixasse em minhas lembranças.
Os tempos eram difíceis. A cerimônia de diplomação aconteceu no Cine Ourinhos - numa manhã de domingo. Acompanhei no meio da platéia. Havia exigência de roupa social e não foi possível providenciá-la.
A terceira-série, ainda no Grupo Escolar "Virgínia Ramalho", sob a aulas da dona Edith, na companhia do meu primo Levi Cristoni e do amigo Dezidério, morador da Vila Muza, revelou as primeira dificuldades de aprendizado e no meio do ano meus pais providenciaram a minha transferência para o "grupão" - onde já havia freqüentado o jardim da infância.
A classe ficava sob o gabinete dentário - o encanamento denunciava - e certa manhã, ainda no início da aula, a bedel Olenca trouxe a notícia da morte do presidente Getúlio Vargas. Fomos dispensados e não tivemos aulas durante três dias, em sinal de luto - a população ficou transtornada e muita apreensiva com a perda do lider político.
Certamente, foi durante a segunda-série o período mais gratificante do grupo escolar. A professora Alice Silveira, esposa do dentista Sebastião Silveira, morava na rua Maranhão. Em algumas tardes a dona Alice chamava à sua casa os alunos com melhor e pior aproveitamento. Ali nos incentiva a repartir o conhecimento com os colegas - no intervalo o "doutor Sebastião" cuidava dos nossos dentes e ao final da aula sempre havia uma mesa com delicioso bolo e refresco natural. Pura dedicação e carinho da mestra !
Aquele ano letivo ainda não havia terminado, quando no dia 02 de novembro de 1953 - dia de finados - contrariando o ensinamento dos mais velhos fui jogar futebol com o Láercio (da funerária), o Eloy (da pensão Aurora) e um outro menino, acho que era o "Celsinho Gonsalves" - ou seria o "Nego Maeda" ?.
No páteo da ferrovia, onde os caminhões manobravam para encher os vagões, demarcamos o gol e passamos a disputar em "dupla" - divididos entre um grande e outro pequeno, eu com o Laércio e o Eloy com o outro garoto - passamos a disputar "ataque e defesa". Numa das séries, a nossa dupla levava a melhor quando o Eloy (rapaz grandão, como o Laércio) disparou o último chute - não conseguiu fazer o gol, mas o frágil braço direito do menino fransino, então com 8 anos de idade, não resistiu ao impacto e fraturou na altura do punho.
Coube ao doutor Luiz Monzilo, já consagrado médico obstetra, tomar os cuidados para recuperar a fratura. Primeiro, manteve o braço "encanado" imobilizado por talas durante três dias. Depois aplicou o gesso, imobilizando o membro lesionado por outros vinte e um dias. Ainda guardo alguma seqüela do tratamento dispensado - que, felizmente não me impediu de ser um goleiro razoável, é verdade !
Ia me esquecendo, não pude fazer os exames do final de ano. Fui então beneficiado pelo senso de justiça do diretor Dalton Morato Villas Boas que tirou uma média das notas obtidas durante o ano e decretou a minha aprovação - ressalte-se, com mérito ! Com isso, as férias daquele ano foram mais longas.
O "grupinho" então inaugurava o prédio da rua Gaspar Ricardo - antes, para quem não sabe, funcionava em imóvel comercial e residencial defronte ao "grupão", na rua 9 de julho. Ocupávamos uma sala no final do corredor, que também dava acesso para fundos do prédio - ainda sem muro. Ali, sob os cuidados da dileta e inesquecível professora Inês de Souza Leal, fui alfabetizado.
Recentemente, o amigo José Carlos Neves Lopes - titular da coluna Recordando ..., da Folha de Ourinhos - blindou-me com a notícia de que sua mãe levara um dos meus textos para a dona Inês ler. Por ser a expressão da verdade, confirmo de público:- foi ela quem me ensinou não só a desenhar as primeiras letras, como também me cobrou durante toda a adolescência o compromisso de retornar aos estudos.
Certa feita, em outra passagem por Ourinhos, encontrei a dona Inês Leal na padaria da rua dos Expedicionários. Emocionado apresentei a ela a minha família - minha mulher Orminda e os filhos - e lhe prestei conta sobre a continuidade dos estudos e o caminhar da vida pessoal e profissional.
Depois a visitei e pudemos então falar dos seus alunos. O colega Alfredo Wagner Andrade, para nós "Alfredinho", jovem presbiteriano independente, brilhante funcionário do Banco do Brasil - trabalhou em Brasília. O Waldir Marques - do saudoso Bazar 77 - moço religioso, tornou-se expressivo membro da ordem dos jesuitas e vive na França. Dizia ela:- sempre que Waldir vem a Ourinhos me convida para assistir a missa que ele costuma celebrar no âmbito familiar.
Coincidentemente, na mesma ocasião bateu à porta Joaquim Camacho - outro amigo de sempre, filho da dona Maria Camacho, colega da minha mãe desde os tempos de Pau D'Alho - hoje Ibirarema. Dedicado vicentino, angariava donativo para distribuição com as famílias carentes.
Finalmente, não podia deixar de mencionar os professores Homero e Olavo, ambos da Escola Artesanal - por mais que insistissem não conseguiram torna-me um torneiro mecânico, da qualidade dos irmãos Camacho e os Monteiro !
Noel Gonçalves Cerqueira
Guarujá, dezembro / 2006
A área ao lado, que pertencia à Igreja Metodista – com salas de aula e quadra esportiva – também se apresenta modificada. Então me ocorreu que naquele local assisti as minhas últimas aulas em Ourinhos.
Na época, o Instituto de Educação “Horácio Soares” inaugurava o curso ginasial nortuno – com cúrriculo regular. Como a demanda era grande, foi exigido um exame de admissão – com objetivo de selecionar os melhores candidatos.
Foi então que os jovens professores Alfredo Cubas da Silva e Anibal Siqueira Monitor instalaram ali um curso prepatório – onde, mais por insistência do meu irmão Aureliano, que interesse e disposição para o estudo, frequentei algumas aulas. Logicamente, insuficientes para obter uma vaga no curso ginasial noturno, exclusivamente pela minha defasagem de conhecimento e não pela qualidade e dedicação dos professores. Registre-se:- o curso era gratuíto, fruto da abnegação de ambos !
O jovem Anibal Monitor, dinâmico também como dirigente da S.M.J. - Sociedade Metodista de Jovens - proprietário de uma Romiseta, possivelmente não foi a única que trafegou pelas ruas da cidade, mas certamente foi a primeira. Não voltei mais a revê-lo. A última notícia dava conta que residia na cidade de Campinas.
Quanto ao Alfredo Cubas, que na época mostrava-se engajado no movimento estudantil, acabamos nos encontrando durante o concurso de delegado de polícia – evidente, que para surpressa de ambos. A prova de campo – pela forma como foi aplicada, exigia esforço além das nossas condições - nos deixou extenuados. Alfredo, reconhecidamente com melhor preparo intelectual, fez carreira na cidade de Campinas. Enquanto seu aluno percorria com denodo – mais de uma dezena de municípios do interior – para alcançar a almejada classe especial.
Antes, havia obtido o diploma do curso primário no Grupo Escolar "Jacinto Ferreira de Sá" - tradicional prédio marron da rua 9 de julho - assinado pelo diretor José Maria Paschoalick. Orgulhosamente, o exibo na parede do escritório - como mais uma prova da cidadania ourinhense !
Certa feita, ao final do terceiro ano letivo, o diretor Paschoalick convocou os pais para entrevista e orientação. Constatando baixo aproveitamente nas aulas de linguaguem - principalmente em leitura. O experiente professor lembrou que José de Anchieta - ou Manoel da Nóbrega (?), também haviam enfrentado problema com a gagueira. Sugeriu que minha mãe exercitasse a minha fala, assim como fez o religioso, colocando pedrinhas debaixo da língua. Depois dos primeiros exercícios abandonei o tratamento e assumi a condição de gago - assim como meu amigo Moia, colega de Tiro de Guerra.
Os primeiros sinais de falta de interesse pela escola, aconteceu durante a quarta-série do curso primário, periodo que o meu aproveitamento foi sofrível - fechei o ano com média um pouco superior à 7,0 - ou 70,0 (?). Lembro porque consta do meu diploma. A professora era uma santacruzense, como minha mãe Eunice, pertencente à tradicional família Castanho, cujo nome o desinteresse por suas aulas não permitiu que fixasse em minhas lembranças.
Os tempos eram difíceis. A cerimônia de diplomação aconteceu no Cine Ourinhos - numa manhã de domingo. Acompanhei no meio da platéia. Havia exigência de roupa social e não foi possível providenciá-la.
A terceira-série, ainda no Grupo Escolar "Virgínia Ramalho", sob a aulas da dona Edith, na companhia do meu primo Levi Cristoni e do amigo Dezidério, morador da Vila Muza, revelou as primeira dificuldades de aprendizado e no meio do ano meus pais providenciaram a minha transferência para o "grupão" - onde já havia freqüentado o jardim da infância.
A classe ficava sob o gabinete dentário - o encanamento denunciava - e certa manhã, ainda no início da aula, a bedel Olenca trouxe a notícia da morte do presidente Getúlio Vargas. Fomos dispensados e não tivemos aulas durante três dias, em sinal de luto - a população ficou transtornada e muita apreensiva com a perda do lider político.
Certamente, foi durante a segunda-série o período mais gratificante do grupo escolar. A professora Alice Silveira, esposa do dentista Sebastião Silveira, morava na rua Maranhão. Em algumas tardes a dona Alice chamava à sua casa os alunos com melhor e pior aproveitamento. Ali nos incentiva a repartir o conhecimento com os colegas - no intervalo o "doutor Sebastião" cuidava dos nossos dentes e ao final da aula sempre havia uma mesa com delicioso bolo e refresco natural. Pura dedicação e carinho da mestra !
Aquele ano letivo ainda não havia terminado, quando no dia 02 de novembro de 1953 - dia de finados - contrariando o ensinamento dos mais velhos fui jogar futebol com o Láercio (da funerária), o Eloy (da pensão Aurora) e um outro menino, acho que era o "Celsinho Gonsalves" - ou seria o "Nego Maeda" ?.
No páteo da ferrovia, onde os caminhões manobravam para encher os vagões, demarcamos o gol e passamos a disputar em "dupla" - divididos entre um grande e outro pequeno, eu com o Laércio e o Eloy com o outro garoto - passamos a disputar "ataque e defesa". Numa das séries, a nossa dupla levava a melhor quando o Eloy (rapaz grandão, como o Laércio) disparou o último chute - não conseguiu fazer o gol, mas o frágil braço direito do menino fransino, então com 8 anos de idade, não resistiu ao impacto e fraturou na altura do punho.
Coube ao doutor Luiz Monzilo, já consagrado médico obstetra, tomar os cuidados para recuperar a fratura. Primeiro, manteve o braço "encanado" imobilizado por talas durante três dias. Depois aplicou o gesso, imobilizando o membro lesionado por outros vinte e um dias. Ainda guardo alguma seqüela do tratamento dispensado - que, felizmente não me impediu de ser um goleiro razoável, é verdade !
Ia me esquecendo, não pude fazer os exames do final de ano. Fui então beneficiado pelo senso de justiça do diretor Dalton Morato Villas Boas que tirou uma média das notas obtidas durante o ano e decretou a minha aprovação - ressalte-se, com mérito ! Com isso, as férias daquele ano foram mais longas.
O "grupinho" então inaugurava o prédio da rua Gaspar Ricardo - antes, para quem não sabe, funcionava em imóvel comercial e residencial defronte ao "grupão", na rua 9 de julho. Ocupávamos uma sala no final do corredor, que também dava acesso para fundos do prédio - ainda sem muro. Ali, sob os cuidados da dileta e inesquecível professora Inês de Souza Leal, fui alfabetizado.
Recentemente, o amigo José Carlos Neves Lopes - titular da coluna Recordando ..., da Folha de Ourinhos - blindou-me com a notícia de que sua mãe levara um dos meus textos para a dona Inês ler. Por ser a expressão da verdade, confirmo de público:- foi ela quem me ensinou não só a desenhar as primeiras letras, como também me cobrou durante toda a adolescência o compromisso de retornar aos estudos.
Certa feita, em outra passagem por Ourinhos, encontrei a dona Inês Leal na padaria da rua dos Expedicionários. Emocionado apresentei a ela a minha família - minha mulher Orminda e os filhos - e lhe prestei conta sobre a continuidade dos estudos e o caminhar da vida pessoal e profissional.
Depois a visitei e pudemos então falar dos seus alunos. O colega Alfredo Wagner Andrade, para nós "Alfredinho", jovem presbiteriano independente, brilhante funcionário do Banco do Brasil - trabalhou em Brasília. O Waldir Marques - do saudoso Bazar 77 - moço religioso, tornou-se expressivo membro da ordem dos jesuitas e vive na França. Dizia ela:- sempre que Waldir vem a Ourinhos me convida para assistir a missa que ele costuma celebrar no âmbito familiar.
Coincidentemente, na mesma ocasião bateu à porta Joaquim Camacho - outro amigo de sempre, filho da dona Maria Camacho, colega da minha mãe desde os tempos de Pau D'Alho - hoje Ibirarema. Dedicado vicentino, angariava donativo para distribuição com as famílias carentes.
Finalmente, não podia deixar de mencionar os professores Homero e Olavo, ambos da Escola Artesanal - por mais que insistissem não conseguiram torna-me um torneiro mecânico, da qualidade dos irmãos Camacho e os Monteiro !
Noel Gonçalves Cerqueira
Guarujá, dezembro / 2006
Comentários
Parece que as pessoas que ficaram no passado se tornaram personagens de uma história (que é a nossa, e a gente recorda delas tal como foram... D. Inês dando aula na Escola Dominical, por exemplo, entre outras pessoas, continua bem viva na lembrança. Assim como não morreu de todo a adolescente que viveu em Ourinhos e tinha sonhos, alguns que se realizaram, outros que foram esmagados nas vivências cotidianas de ter que ganhar a vida, a qualquer custo.
Recentemente encontrei um grande amigo dos tempos de USP/1968, a paartir da sua coluna, José Carlos. Um abraço da Geni
Gostei principalmente da menção de D. Inês, com quem tive a felicidade de conviver por muitos anos e que nos deixou uma doce lembrança.
Abraço.
José Carlos
Ainda ontem estava conversando com meu pai sobre a infancia passada na cidade de Ourinhos e ele hoje com 81 anos, estudou no grupo Jacinto Ferreira de Sá no ano de 1939. Após longa conversa ele comentou que o nome dado ao meu falecido irmão Dalton, provém de um grande professor chamado Dalton Morato Villas Boas o qual diz o meu pai, cometeu suicidio após a morte da esposa (tambem professora da época) durante um parto. Isso é verdadade? Voce possui alguma foto do professor Dalton para que eu possa mostra-la ao meu pai?
agradeceria muito a resposta, meu email solangenzk@hotmail.com
parabens pelo blog e um grande abraço
Solange N. Souza