Fotos e fatos de uma cidade paulista.
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O TIME DOS GORDOS
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Essa é uma foto interessante, tendo como cenário o campo do Ourinhense. A quase totalidade dos rostos me é familiar e povoou a minha infância.
Obrigado, Jayme. Esse é um dos rostos que me pareceu bastante familiar . Lembro-me bem dele pois era inspetor de alunos no meu tempo e padeci bastante em suas mãos.
O primeiro na ponta, ao lado do Capatto é meu tio Chicão,irmão de minha mãe. Ele tinha a Garage Chicão, que mais tarde abrigou a retífica do Clovis, na Rua Expedicionário,a primeira esquina abaixo da Jacinto Sá. Foi um dos baluartes na construção do estádio do Clube Atlético Ourinhense, num trabalho conjunto com o Esper Cury. O sexto, a partir dalí, é o Cristoni, tio do Ari Toledo.O décimo, é o Moupir Brisola, irmão do pecuarista Oswaldo Brisola. O décimo-primeiro, é o Ivo Ferrari, da Pinga Oncinha. É o irmão mais velho da família. Os outros são Ivo e Nilo(não sei se ainda vivos). Não sei se é do seu conhecimento.O Daniel Leirião foi um dos maiores zagueiros , atuando pelo Ourinhense.
Até mais
Chiquinho
Anônimo disse…
Hulasdemir Bertagnoli identificou: 1-Chicão - dono de posto de combustíveis na duque de Caxias, esquina com a rua Pará - hoje agencia da Ford; 2- Capatto 3-Rufino, antigo gerente da drogasil; 4-Alberto Uliana dono de vulcanização na rua Paraná; 5- era um motorista da Gulf - hoje Ipiranga; 6-Braz Christoni 7-Daniel Leirião, ao contrário do Chiquinho, diz Bertagnolli que Daniel era um barbeiro ao lado da antiga Matriz, depois local do banco mercantil e hoje loja de eletrodomésticos; 8-Bigota, dono de posto de combustiveis na saida para o Paraná, próximo à ponte Melo Peixoto; 9- pessoa ligada a um funcionário do fórum local - oficial de justiça; 10-Moupir Brizola; 11-Ivo Ferrari 12-Ludgero Contrucci, dono do bar da estação de estrada de ferro; 13-Paulo Toledo, irmão de criação de Ari Toledo - o pai, víuvo e com um filho (Paulo) casou-se com a mãe de Ari, também viúva; 14-Hermelindo Brochini, sobrinho do João Garbim.
Carlos Lopes Baía
Anônimo disse…
14- Por um engano talvez do Hula, o ultimo, na realidade não é o Hermelindo, mas seu irmão Arnaldo Brochini. Daniel Leirião era barbeiro em frente à praça Melo Peixoto antes de se transferir para a rua Paraná. Além do Hula que foi contemporâneo desse pessoal (tem 70 anos agora), outras pessoas foram consultadas, como o professor Norival, Elvecio Tupiná Lima, Landulfino Landulfo, Benedito de Souza (Santinho).
Anônimo disse…
Como professor de História, gosto de ver as fotos que podem servir como documentos Conheci muitos desses gordos embora não tivesse qualquer relacionamento com eles. Consegui encontrar alguem que soube reconhecer o 5o. da esquerda para a direita. Servilio, antigo mecânico e jogador de futebol do E.C. Operário, reconheceu o atleta como sendo um mecânico chamado ISRAEL.
Ainda o time dos gordos: Praticamente, reconheci a todos. A figurinha mais especial era o Bigota. Um bom humor extraordinário, vivia rindo e contando piadas. O Braz Christoni era homem de confiança dos irmãos Raul e Luiz Silva, agentes Ford, e tios do Demerval, marido da Selma. Braz era motorista por profissão e o encarregado de ir buscar carros novos em São Paulo, para a Ford. Era tio do Ari Toledo.O Daniel Leirião foi um dos melhores zagueiros que o Ourinhense teve. Quando aposentado do futebol, abriu um bar em frente a Casa Toni, onde sua mulher, Joana, fritava uma linguicinha deliciosa para acompanhar as caipirinhas com limão galego, verdadeiras jóias etílicas. Ali se encontravam, diariamente, desde um operário até comerciantes e também um médico, o Hélio Migliari, o primeiro filho de Ourinhos a formar-se em medicina. Era ali que os torcedores de Ourinhense comemoravam as vitórias. Ivo Ferrari, o irmão mais velho dos Ferrari (Lino e Nilo). O Ludgero Contrucci, que era dono de um bar na Ferroviária e pai do meu colega de escola, Luizinho, e pai de uma linda menina que mais tarde se casara com meu amigo Athos Logulo. E assim por diante, conheci a todos.
Quanto a primeira turma do Ginásio de Ourinhos: Lembro-me muito bem da Alice e sua irmã Anezia Teixeira. Eram filhas do Manoel Teixei ra, dono da única torrefação de café da cidade. Tive seu irmão Milton como colega de ginásio, lá pela terceira ou quarta turma da escola. O Tom Soares, filho mais velho do ex-prefeito Horácio Soares. Seu primo, Oswaldinho Deviene, filho mais velho do seu tio Carlos. Terezinha Galvão, que formou-se em Magistério e mais tarde casou-se com o Pelegrino Bruno, um dos donos do Bar Central, antes de este ser passado para as mãos dos irmãos Fenley, o Nabuco e o Pléas (que casou-se com a Alicinha Teixeira). Bruno foi meu colega de serviço na Gulf, onde mais tarde também trabalhou o Nabuco. Eu e o Bruno éramos vendedores comerciais da empresa, e o Nabuco vendedor industrial, isto pelos anos 54 até 56. Francisco Soares
Os Abucham e Abujamra de Ourinhos, ao entrelaçarem-se, constituíram os dois maiores núcleos familiares sírios da cidade. Os Abujamra chegaram primeiro, nas pessoas de Abuassali Abujamra, popularmente conhecido como Paschoal, Abdala, Ibrahim, Abrão, Salim e Kalil. Abuassali veio para Ourinhos na primeira década do século passado. Pascoal casou-se com Matilde Abucham, a mais velha da família Abucham que morava em Tatuí. Pouco a pouco os irmãos de Matilde começaram a vir para Ourinhos. O primeiro a chegar foi Antônio, que foi trabalhar com o cunhado "Paschoal", seguido por Tufy (“Casa Nortista” e “Móveis Regina”). Com a abertura do “Café Paulista”, na Praça Melo Peixoto, vieram os pais Zaki e Bacima e os filhos João e Júlio e as filhas Ida, Antonieta, Leila e Selma. Zaki era originário da Síria, Kfeir, onde a família tinha plantação de azeitonas e criação de carneiros. Por terem sido vizinhos de meu avô, na Rua 9 de Julho, conheci quase todos. Lembro-me do casa...
OURINHOS, 100 ANOS DE HISTÓRIA 1 - Origem - O café e a ferrovia. Ourinhos teve por pai o café e por mãe a ferrovia. O avanço do café em busca de nova áreas de plantio, em finais do século XIX, trouxe para região do Paranapanema muitos cafeicultores, tanto para o lado paranaense como para o lado paulista. Assim, em meados da primeira década do século se constituiu um povoado de nome Ourinho e uma estação ferroviária da Estrada de Ferro Sorocabana foi construída. Ourinhos, então um distrito de Salto Grande, alcançou em 13 de dezembro de 1918, tornando-se um município. Na primeira metade dos anos 1920, partia de Ourinhos a primeira locomotiva demandando o norte do Paraná sobre os trilhos da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, que foi adquirida em 1928 por capitalistas ingleses. Ourinhos então passou a sediar o escritório central e as oficinas ...
2 - A primeira década: os imigrantes e a expansão inicial da cidade. É evidente, o papel fundamental que a imbricação de duas ferrovias teve para o progresso do pequeno município de Ourinhos, a partir de finais dos anos 1920. Os reflexos dessa situação fazer-se-iam sentir na década seguinte, ou seja nos anos 1930. Falemos agora sobre a origem dos primeiros habitantes de Ourinhos. A grande maioria das famílias que se estabeleceram em Ourinhos era constituída por imigrantes: italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, sírio-libaneses e judeus. Houve, é claro, famílias brasileiras também. Algumas famílias de imigrantes trabalharam, inicialmente, nas fazendas do município, vindo mais tarde para a cidade, onde dedicaram-se a outras atividades como empregados ou por conta própria. A grande maioria dos imigrantes, que se estabeleceram no núcleo urbano em seus primórdios, dedicou-se ao comércio, grande e pequeno e à indústria. O fazendeiro Jacinto ...
Comentários
José Carlos
Até mais
Chiquinho
1-Chicão - dono de posto de combustíveis na duque de Caxias, esquina com a rua Pará - hoje agencia da Ford;
2- Capatto
3-Rufino, antigo gerente da drogasil;
4-Alberto Uliana dono de vulcanização na rua Paraná;
5- era um motorista da Gulf - hoje Ipiranga;
6-Braz Christoni
7-Daniel Leirião, ao contrário do Chiquinho, diz Bertagnolli que Daniel
era um barbeiro ao lado da antiga Matriz, depois local do banco mercantil e hoje loja de eletrodomésticos;
8-Bigota, dono de posto de combustiveis na saida para o Paraná, próximo à ponte Melo Peixoto;
9- pessoa ligada a um funcionário do fórum local - oficial de justiça;
10-Moupir Brizola;
11-Ivo Ferrari
12-Ludgero Contrucci, dono do bar da estação de estrada de ferro;
13-Paulo Toledo, irmão de criação de Ari Toledo - o pai, víuvo e com um filho (Paulo) casou-se com a mãe de Ari, também viúva;
14-Hermelindo Brochini, sobrinho do João Garbim.
Carlos Lopes Baía
Daniel Leirião era barbeiro em frente à praça Melo Peixoto antes de se transferir para a rua Paraná.
Além do Hula que foi contemporâneo desse pessoal (tem 70 anos agora), outras pessoas foram consultadas, como o professor Norival, Elvecio Tupiná Lima, Landulfino Landulfo, Benedito de Souza (Santinho).
Conheci muitos desses gordos embora não tivesse qualquer relacionamento com eles.
Consegui encontrar alguem que soube reconhecer o 5o. da esquerda para a direita. Servilio, antigo mecânico e jogador de futebol do E.C. Operário, reconheceu o atleta como sendo um mecânico chamado ISRAEL.
Carlos.
especial era o Bigota. Um bom humor extraordinário, vivia rindo e contando
piadas. O Braz Christoni era homem de confiança dos irmãos Raul e Luiz
Silva, agentes Ford, e tios do Demerval, marido da Selma. Braz era motorista
por profissão e o encarregado de ir buscar carros novos em São Paulo, para
a Ford. Era tio do Ari Toledo.O Daniel Leirião foi um dos melhores zagueiros
que o Ourinhense teve. Quando aposentado do futebol, abriu um bar em frente
a Casa Toni, onde sua mulher, Joana, fritava uma linguicinha deliciosa para
acompanhar as caipirinhas com limão galego, verdadeiras jóias etílicas. Ali
se encontravam, diariamente, desde um operário até comerciantes e também
um médico, o Hélio Migliari, o primeiro filho de Ourinhos a formar-se em
medicina. Era ali que os torcedores de Ourinhense comemoravam as vitórias.
Ivo Ferrari, o irmão mais velho dos Ferrari (Lino e Nilo). O Ludgero
Contrucci, que era dono de um bar na Ferroviária e pai do meu colega de
escola, Luizinho, e pai de uma linda menina que mais tarde se casara com meu
amigo Athos Logulo. E assim por diante, conheci a todos.
Quanto a primeira turma do Ginásio de Ourinhos: Lembro-me muito bem da
Alice e sua irmã Anezia Teixeira. Eram filhas do Manoel Teixei ra, dono da
única torrefação de café da cidade. Tive seu irmão Milton como colega de
ginásio, lá pela terceira ou quarta turma da escola. O Tom Soares, filho
mais velho do ex-prefeito Horácio Soares. Seu primo, Oswaldinho Deviene,
filho mais velho do seu tio Carlos. Terezinha Galvão, que formou-se em
Magistério e mais tarde casou-se com o Pelegrino Bruno, um dos donos do Bar
Central, antes de este ser passado para as mãos dos irmãos Fenley, o Nabuco
e o Pléas (que casou-se com a Alicinha Teixeira). Bruno foi meu colega de
serviço na Gulf, onde mais tarde também trabalhou o Nabuco. Eu e o Bruno
éramos vendedores comerciais da empresa, e o Nabuco vendedor industrial,
isto pelos anos 54 até 56.
Francisco Soares