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Mostrando postagens de agosto, 2010

MÚCIO CORREIA DA SILVA, VEREADOR

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Em 7 de julho passado, falecia Múcio Correia da Silva vereador em Ourinhos por seis legislaturas, de 1964 a 2000. Natural de Jacaraci, Bahia, onde nasceu em 1929, veio para Ourinhos, juntamente com a mãe e irmãos, com a idade de 17 anos. A família fixou-se na Vila Margarida, onde ficava o escritório da então Rede de Viação Paraná-Santa Catarina, onde logo começou a trabalhar. Desde cedo o espírito de liderança de que era portador se fez sentir, envolvendo-se na militância sindical e partidária. O caminho natural era a Câmara dos Vereadores, por meio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi uma vida inteira voltada para a defesa dos interesses dos ferroviários e da cidade que o adotou. Foi presença constante nas páginas da "Folha de Ourinhos", onde se fez presente na defesa dos mesmos interesses citados acima. Companheiros de trabalho, ele e meu pai estabeleceram laços de amizade por cerca de quarenta anos. Pouco tempo antes de meu pai adoecer, os dois estavam planej

O ESTUDANTE E A MISS BRASIL

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Marta Rocha entrega a faixa a Maria Lígya, sendo observada pelo Drº Bessa e Mário Cury Marta Rocha agradece. Ao lado Mario Cury e o jovem Luciano Correa da Silva A Miss Brasil 1954, Marta Rocha, a mais bela detentora desse  título, esteve em Ourinhos em 29/6/1955, graças a uma iniciativa da Caixa Escolar do Grupo Escolar “Virgínia Ramalho” (Grupinho), tendo se hospedado no belo sobrado da família Bessa, na Avenida Altino Arantes, próximo do Grêmio Recreativo de Ourinhos. Durante o dia a bela miss visitou o Grupinho e, à noite, esteve no baile realizado no Grêmio Recreativo, ocasião em que se realizou o concurso Miss Elegante, que teve como vencedora a jovem Maria Lygia Gomes de Leão, filha do casal Hermelino e Maria Aurora (Tata). Anos, depois, já professor e advogado, Luciano escreveu um soneto sobre a ocasião denominado “Uma Carta para Martha Rocha”, publicado em “Poemas do Vale”, Ourinhos 1993: “Um dia, conduzindo majestade, rainha que o universo preferiu,

O RODEIO

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O RODEIO Segundo a Wikipédia, o "Rodeio é uma prática recreativa que consiste em permanecer por até oito segundos sobre um animal, usualmente um cavalo ou boi". Ele é muito comum no Brasil , Estados Unidos , México , Austrália e alguns outros países da América do Sul. Em Ourinhos, por ser uma cidade com extensa zona rural, a prática do rodeio sempre foi muito apreciada. Hoje, ela é uma das atrações da FAPI, realizada no Parque Olavo Ferreira de Sá. No passado, improvisava-se uma arena feita de galhos de árvores, na qual o peão boiadeiro realizava a sua acrobacia. Este instantâneo captado por Francisco de Almeida Lopes, em janeiro de 1943, mostra um momento do Rodeio. O professor Luciano Correia da Silva, nos sonetos em que registrou aspectos da história de Ourinhos, consagrou um deles a essa prática recreativa: RODEIO Eis o rodeio. A multidão pulula... O domador, capaz, tem fama boa. O indômito animal pula que pula, e a voz do narrado

ANTIGOS DOCUMENTOS ESCOLARES DE AMÉLIA NEVES LOPES

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Por serem documentos de interesse histórico, estou postando aqui um boletim e o diploma do curso primário de minha mãe, Amélia Neves Lopes, respectivamente dos anos de 1934 e 1935. Clique nas imagens para vê-las ampliadas.

O TIME DE FUTEBOL DA SÃO-PAULO-PARANÁ

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A Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, além de um bom time de basquete, contava com uma aguerrida equipe futebolística onde se destacava Alberico Albano, um dos melhores jogadores de futebol dos anos 1940. Esta é uma das muitas fotos que meu pai fez dos seus companheiros de trabalho em campo de futebol. Nela identifico Bio Albano, Florindo Carrara, Edu Azevedo e Chiquinho Saladini, um ás do acordeão. Atrás, em pé, vemos funcionários que compunham o corpo administrativo da ferrovia. O último, à direita, é Benedito Monteiro, o contador da empresa, um entusiasta do futebol e por duas vezes vereador. Era meu padrinho de Crisma, sendo casado com uma prima de meu pai, Tomires Devienne Monteiro. Aliás, time de futebol é que não faltava na cidade. A edição de 23-11-1940 de ”A Voz do Povo”, sob o título Vila Odilon , noticiava a fundação do Esporte Clube Bandeira, que tinha a seguinte diretoria: Presidente – Cecílio Salustiano; vice-presidente - Gabriel Vilar; Paul

AMÉLIA NEVES LOPES

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IRMÃ VIVALDA – CIDADÃ OURINHENSE

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Com a venda do prédio do antigo Colégio Santo Antonio para a Fundação Educacional Miguel Mofarreji – FEMM chega ao fim a presença e atuação da das Irmãnzinhas da Imaculada Conceição em Ourinhos . De se lamentar a decisão da responsável pela congregação em não permitir a continuidade da remanescente do grupo que atuou em Ourinhos - Irmã Vivalda. Em 1946, Cândido Barbosa Filho, que seria eleito prefeito no ano seguinte, foi a São Paulo para tratar com superiora da ordem religiosa da construção de um colégio em Ourinhos, em terreno doado por Horácio Soares, que havia loteado parte de sua fazenda. Instaladas inicialmente num barracão que ficava na Rua São Paulo, as irmãs pioneiras já iniciavam, em 1947, o atendimento de alunos (as) matriculados no Jardim de Infância. A matrícula custava vinte cruzeiros e mensalidade trinta. Podiam se matricular crianças de 3 a 7 anos de idade. O horário de aulas era das 12 às 16 horas. As obras de construção do prédio tiveram início em 1947.

A ESTAÇÃO DA SOROCABANA

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Clique sobre a foto Esta foto permite visualizar com detalhes os aspectos exteriores da segunda Estação Ferroviária de Ourinhos, construída pela Estrada de Ferro Sorocabana, em 1926. A atual estação foi inaugurada pelo Governador Ademar de Barros, em 1964, que discursou num palanque montado na frente dela. O movimento dos trens de passageiro foi muito grande até metade dos anos 1960. O horário mais procurado era o do trem que vinha de Presidente Prudente . Ele deixava Ourinhos por volta das 20h00, chegando a São Paulo cerca das 6h00 da manhã. Para poder escolher um lugar melhor, muitas vezes meu pai ia até Salto Grande para lá embarcar e reservar nossos assentos. Havia o “ Ouro Verde ” e o moderníssimo (anos 1950) “Pulmann”, todo de aço ambos com cabines e restaurante. A parada mais longa na viagem era a de Botucatu. Meu pai sempre descia nela, retornando ao trem alguns vagões mais à frente, deixando ansioso o filho que desatava a chorar ao ver  o trem partir sem o p