HOMENAGEM AOS CONTADORANDOS DE 1965 DA ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO DE OURINHOS
EM MEMÓRIA DE
NEUSA VICTORINO DA SILVA, 01/01/15, 73 anos de idade, aposentada, residente e domiciliada na Rua Graciano Racanello, 204, Jd. Tropical, em Ourinhos/SP, era solteira, deixa 1 filha. O sepultamento foi realizado no Cemitério da Saudade de Ourinhos/SP.
(na foto em que os formandos ouvem o meu discurso, ela é a segunda, na primeira fila e na dos formandos é a 12a. da primeira fileira) Na visão dos fundadores do "Ginásio de Ourinhos", drºs José Augusto de Oliveira e João Batista de Medeiros em finais dos anos 1930, ao curso ginasial seguir-se-ia o curso normal para a formação de professores e o curso comercial técnico.
De fato, em finais dos anos 1940, formou-se a primeira turma de normalistas. Já a criação do curso comercial técnico ocorreu em 1948, no momento em que a instituição vinha passando por uma série de problemas, razão pela qual, a sociedade mantenedora foi extinta, passando os cursos ginasial e normal para o governo do estado.
Restava o curso comercial, que foi salvo pelo interesse do professor Jorge Herkrath em assumir o seu controle. De fato, ele venceu a concorrência aberta pela prefeitura e assumiu a escola.
O professor Jorge morava, na ocasião, numa grande casa na Rua 9 de Julho, nº 76, vizinha da casa de número 102, residência de meu avô. A casa em que o professor Jorge morava fora do prefeito Benedito Camargo, falecido em 1939.
Na parte da frente dessa casa, o professor Jorge fez erguer uma construção com dois pavimentos para acolher o curso comercial. Nascia ali a Escola Técnica de Comércio de Ourinhos .
As instalações foram ampliadas nos anos 1960, com a construção de outra ala, nos fundos do casa. Foi nessa ala que estudei durante os três anos do curso técnico de 1963 a 1965.
Várias turmas de contadores ourinhenses e de cidades vizinhas foram formados por essa escola.
A turma de 1965 era grande, mais de 40 alunos. Muitos haviam sido meus colegas no curso ginasial. O curso era noturno.
A comissão organizadora da formatura foi muito competente. Conseguimos rifar um carro e com isso havia muito dinheiro, o que nos possibilitou fazer uma churrascada na chácara cedida pelo senhor Tufy Zaki Abucham, às margens do Paranapanema; jantar; a ornamentação do salão do GRO para a entrega dos diplomas e, por fim, o baile de formatura, que foi um dos melhores já havidos na cidade, abrilhantado pela Orquestra de Waldomiro Lemcke, de São Paulo.
Fui o orador dessa turma.
Aos colegas, a minha homenagem pelos 50 anos de formatura.
Os formandos ouvem o discurso do colega José Carlos Neves Lopes
Comemorando o final do ano.
O baile de formatura. Na mesa, três primas: Maria Leonor Soares Neves, Clênia e Maria Isabel Teixeira.
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