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Mostrando postagens de 2014

A SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO DE OURINHOS

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A quase octogenária  SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO DE OURINHOS é uma das mais importantes instituições beneméritas de Ourinhos. Segundo Eitor Martins, em seu livro MINHA VIDA - MEUS AMIGOS - MINHA CIDADE Resgatando nossa história...,      a criação da Sociedade  Vicentina deu-se por uma iniciativa do Monsenhor Córdova, em 29 de janeiro de 1936, contando inicialmente com 12 membros. Em 22 de julho de 1956, a Sociedade fundou o Asilo São Vicente de Paulo, com a finalidade de abrigar idosos desamparados, tendo sido convidada para administrá-lo religiosas  da Congregação das Irmanzinhas dos Anciãos Desamparados, ordem    fundada por Santa Teresa de Jesus Jornet, na Espanha em 1873. A denominação do Asilo ourinhense hoje é Lar Santa Tereza Jornet. Meu padrinho de Crisma, Benedito Monteiro, na época contador da São Paulo-Paraná,  foi um dos fundadores da Sociedade. Eu me recordo da sua dedicação a essa instituição que lhe era muito cara. No acervo de meu pai há es

ÁLVARO FERREIRA DE MORAES, UM BENEMÉRITO

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ÁLVARO FERREIRA DE MORAES, natural do Estado do  Rio de Janeiro, foi casado com Elvira Ribeiro de Moraes, mineira. Por meio do amigo Benício do Espírito Santo (prefeito de Ourinhos de 1921-1923), soube da existência de terras boas no município. Comprou então duas fazendas; em 1917 a Boa Esperança e, em 1918, a Santa Maria, unindo-as numa só (Boa Esperança). Em 1921, a família mudou-se para Ourinhos. Essas duas fazendas de café ficavam no limite norte da cidade. Álvaro ficou pouco tempo em Ourinhos, tendo retornado a Juiz de Fora, em 1922. Em 1930, retornou e instalou-se definitivamente na Fazenda Boa Esperança,  Faleceu em 21-9-1942. Com o falecimento do pai,  os filhos resolveram lotear as terras, abrindo a denominada Vila Moraes. Por meio de casamentos as famílias Moraes e Sá se entrelaçaram. Metodista, Álvaro Ferreira de Moraes, foi o responsável pela  criação da Igreja Metodista de Ourinhos. Foi o doador do terreno para a construção da Santa Casa de Misericórdi

INÊS SOUZA LEAL, A MESTRA E SEUS ALUNOS

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Era uma mulher baixinha, de voz pausada, e com excelente dicção; sempre antenada com o que acontecia no mundo à sua volta. Dedicada aos pais, irmãos e sobrinhos.  Nossas famílias eram unidas por laços muito antigos de amizade. Nossos avós foram compadres. Inês, colega de turma no Ginásio de Ourinhos, anos 1940, de meu tio Herculano Neves. Todas as vezes em que eu ia a Ourinhos para visitar minha mãe, íamos até a casa de dona Belarmina, mãe de Inês. Lá a conversa corria solta entre nós: Belarmina (lúcida até os 100 anos), Inês, o irmão Celso, eu e minha mãe.  Belarmina, era  filha de Francisco Simões de Souza, o “Chico Manco”, português, estabelecido em Ourinhos com o famoso “Bar do Chico Manco”, na rua São Paulo, em frente ao cine Cassino. A irmã de Belarmina, Amélia, foi casada Jorge Galvão, empregado da SPP e irmão da "Janda" (Bazar) . Edde uma  das filhas desse casal foi colega de meu pai na Rede de Viação Paraná-Santa Catarina - RVPSC. O marido de dona Belarmina,

PEDRO ALEIXO, VICE PRESIDENTE, NA 1ª FAPI DE OURINHOS

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A primeira  Feira Agro Pecuária Industrial - Fapi foi realizada em maio de 1967. Domingos Camerlingo Caló, em seu segundo mandato, e ra prefeito de Ourinhos, Segundo o jornal "O Progresso de Ourinhos",  mais de 80.000 pessoas estiveram em visita à feira. Foram montados 74 estandes  e 12 pavilhões que contaram com mais de 300 expositores. Sem dúvida,  um sucesso para a cidade. Esteve presente à Feira, no dia 20 de maio, o vice-presidente da República, Pedro Aleixo, o governador do Paraná Paulo Pimentel e o deputado Herbert Levy, representando o governador Abreu Sodré e outras autoridades. Foi-lhes oferecido um almoço no Bar e Restaurante Ipê. Em seguida, o vice-presidente visitou também a maior indústria da cidade na época, a Sociedade Algodoeira Brasileira - Sanbra, onde o gerente José Fernandes de Souza ofereceu um coquete à comitiva. Meu pai era um entusiasta da Fapi, a qual fotografou até o final dos anos 1970. Esta bela foto mostra a comitiva deixando

MARIA INÊS DE CAMARGO PIRES, UMA PROFESSORA PRIMÁRIA EM INÍCIO DE CARREIRA, NO FINAL DOS ANOS 1930

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As primeiras escolas municipais (escolas isoladas) de Ourinhos foram instaladas nos anos 1930, para atender à população em idade da zona rural.  O sistema de ensino municipal  de Ourinhos foi criado em 1937. Maria Inês de Camargo Pires, professora primária recém formada, que tive a felicidade de conhecer na condição de  bibliotecária do Instituto de Educação Horácio Soares, veio para Ourinhos em abril de 1937. O prefeito na ocasião era Benedito Martins de Camargo, amigo da família da jovem professora.  Ela nascera em Amparo (SP), filha de Raul Pires e Judith de Camargo Pires (25-1-1919). Fez o curso normal em sua terra natal, tendo obtido a média geral 94.Graduou-se em 19-1-1936.  Foto de formatura   Professora Maria Inês fotografada por Frederico Hahn Maria Inês era  irmã do drº Luiz de Camargo Pires que, recém formado, havia constituído uma clínica em Ourinhos, onde conheceu a jovem   Mercedes Matachana, com quem contraiu matrimônio.  A professora Maria Inês

HOMENAGEM AO TIRO DE GUERRA - TURMAS DE 1939 - 1942 - 1948

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Desde a instituição do Tiro de Guerra, após a campanha desencadeada na segunda década do século passado por Olavo Bilac, os reservista fazem o juramento à Bandeira Nacional.  A linha de tiro em Ourinhos passou a existir a partir de 1938. No ano seguinte, a primeira turma, por sinal muito grande, fez o o compromisso à bandeira. Era costume a escolha de uma madrinha e, às vezes, de damas de honra. Foi assim com a primeira turma que aparece nesta bela foto, com certeza de autoria do fotógrafo profissional alemão Frederico Hahn. Foram elas:  Madrinha, a professora Helena Orsi Portugal de Souza (esposa do drº Ovídio) Damas: Cibela Sá e Lilica Cunha Instrutor: 2º sargento Josias da Silva Entre os participantes dessa turma estão Jairo Teixeira Diniz, que foi o primeiro colocado,   Oriente Mori, Alvaro Cretuchi, David Gomes de Souza (parente do Brigadeiro Eduardo Gomes), Alcides Macedo Carvalho, Humberto Rosa, Paulo Matachana, Helio Cerqueira Leite, Assad e Aniz Abujamra, Dirceu

DOM CARLOS DUARTE COSTA, BISPO DE BOTUCATU, EM VISITA A OURINHOS.

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Dom Carlos Duarte Costa (1888-1961) foi o segundo bispo da Diocese de Botucatu. Nessa condição ele esteve à frente da Diocese de 1925 a 1937. Nascido no Rio de Janeiro, estudou no Colégio Internato Pio-Latino Americano, em Roma, e no Seminário Filosófico e Teológico em Uberaba. Foi ordenado padre em 1911.  Foi Vigário Geral da Arquidiocese do Rio de Janeiro, tendo sido nomeado  Bispo de Botucatu por Pio XI, em 1924. Tomou  posse em 2-2-1925. "Mais político do que prelado", como afirma o autor do livro "Memórias de Botucatu", Armando M. Delmanto, a atuação de Dom Carlos à frente da diocese desagradou a muitos chefes políticos. Ele organizou, em 1932,  um "Batalhão do Bispo" para lutar na Revolução Paulista . Suas atividades à frente da Diocese de Botucatu acabaram por desagradar à Santa Sé, o que levou a sua exoneração em  1937. Nomeado "Bispo de Maura" (sem diocese),  retornou  ao Rio de Janeiro. Suas críticas a muitos pontos da dout

CELESTINO BÓRIO E A ZYS-7 RÁDIO CLUBE DE OURINHOS

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No dia 20 de novembro de 1948, Ourinhos dava mais um passo progressista com a inauguração de sua primeira emissora de rádio, a Rádio Clube de Ourinhos, ZYS-7, a "Rainha do Vale do Paranapanema". Era o primeiro ano da gestão do prefeito Cândido Barbosa Filho, que dera início ao tão almejado calçamento da cidade. Foto da Praça Melo Peixoto em 1950 por Francisco de Almeida Lopes. Ainda se vê, nos postes e lixeira,  a  propaganda eleitoral da eleição de 1950, na qual saiu vitorioso o candidato a governador Lucas Nogueira Garcez . Conforme relatava o semanário "A Voz do Povo", a iniciativa devia-se " ao gênio batalhador de Celestino Bório Júnior, coadjuvado pelos srs Antônio Luiz Ferreira e Domingos Camerlingo Caló" (os únicos acionistas, segundo "A Voz do Povo, de 3/4/1948", eram  Celestino Bório Júnior,  Antônio Luiz Ferreira, Domingos Camerlingo Caló, Frederio Platzeck e Joaquim Quadros Filho e Jacinto Cunha). A inauguração deu-se às 12 h

HOMENAGEM AOS PROFESSORES E PROFESSORAS OURINHENSES

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Em 15 de outubro comemora-se o DIA DO PROFESSOR. Ao longo de meus anos escolares, quase vinte e cinco,  muitos foram os professores e professoras que tive , em Ourinhos e em São Paulo. De todos (as) guardo muitas lembranças boas.  Por meio de algumas fotos de meu arquivo, homenageio aqui os  professores e professoras pelo seu dia.   Esta foto é de 1938, trata-se da classe do 3º ano primário do Grupo Escolar de Ourinhos, regida pelo pelo professor Laudelino, um dos grandes melhores professores. Um de seus alunos, nesse ano, veio a ser meu professor na Escola Técnica de Comércio, Carlos Nicolosi (o penúltimo a direita). Na primeira fileira (sentado à direita) está meu tio Herculano Neves, bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.  Professores e professoras da primeira turma do curso normal do Ginásio de Ourinhos. Foram identificados: João Batista de Medeiros - diretor, Nilda Leonis, Edite Leonis (Trabalhos Manuais), Norival Vieira da Silva, (Hi

O ÁLBUM DE ROBERTO PELLEGRINO PARTE I - EM FAMÍLIA E ENTRE AMIGOS

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As fotos podem ser vistas num tamanho maior ao se clicar sobre elas.  Sobre o casal Pellegrino veja: http://ourinhos.blogspot.com.br/2010/01/rodolfo-pellegrino-e-maria-pulcinelli.html http://ourinhos.blogspot.com.br/2013/11/rodolfo-pellegrino-um-imigrante.html No navio que trouxe a família para o Brasil (1951). Roberto e seu irmão mais velho. Roberto  Pellegrino Roberto Pellegrino, Mauro Ostronoff (agachado) e Joaquim Luiz Bessa Neto (atrás do Mauro). Joaquim Luiz Bessa Neto, Mauro Ostronoff, Roberto Pellegrino e José Carlos Marão. Roberto Pellegrino, Joaquim Luiz Bessa Neto. Mauro Ostronoff, Roberto Pellegrino, Joaquim Luiz Bessa Neto.  Eurico de Oliveira Santos, Claudio Antonio Baccili, (?) e  Roberto Pellegrino. Rodolfo Pellegrino, em pé, Antonio Pimentel, Narciso Ferrazolli, Nilo Ferrari - drº Bessa e Paul Bozon-Verduraz  Reunião com amigos: identifico Padre Domingos Trivi, Nilo Ferrari, drº Alfredo de Almeida B