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Mostrando postagens de 2006

MEUS PROFESSORES OURINHENSES, POR NOEL CERQUEIRA

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Abro espaço para esse belo artigo escrito por meu amigo Noel Cerqueira para a Folha de Ourinhos. A foto, que o ilustra, é a da chegada de Marta Rocha ao "Grupinho" , sendo recebida pelo diretor do estabelecimento, profº Dalton Morato Villas-Boas. Ao seu lado, à direita, está Virgínia Bessa, esposa do drº.Alfredo Bessa, em cuja casa a miss achava-se hospedada. Também podem ser vistas na foto, a profª Cleuza Devienne (à esquerda) e Rita Herkrath. Quem sabe Noel não está entre aqueles alunos que ovacionam a miss Brasil. Recentemente, passando por Ourinhos - como sempre, retornando de Jacarezinho como vem acontecendo nos últimos quarenta anos - constatei que a Escola de Comércio “do Jorginho” não existe mais. Transformou-se em Colégio Objetivo. A área ao lado, que pertencia à Igreja Metodista – com salas de aula e quadra esportiva – também se apresenta modificada. Então me ocorreu que naquele local assisti as minhas últimas aulas em Ourinhos. Na época, o Instituto de

"A INSTALADORA"

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Estão lembrados dessa loja? O proprietário era o Almiro Cardoso, que morreu ali por finais dos anos 1950, creio. A foto é de seu filho Almiro e me foi enviada pela amiga Cristina Souza. Ficava em frente ao Grupão. À esquerda, vê-se uma parte do bar do Gabriotti, pai do meu amigo José Agostinho.

OURINHOS EM 1950

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Nessa foto aérea vemos  Educandário Santo Antônio  que estava sendo erguido em em um dos três terrenos que fizeram parte da Fazenda Múrcia (nome da fazenda de Horácio Soares). Horácio Soares doou esse terreno às Irmãzinhas da Imaculada Conceição.    Uma parte da fazenda de café, ainda podia ser vista após a linha férrea que demanda o Paraná. Outro destaque é  a nova Igreja Matriz que estava sendo construída num quarteirão da Rua Arlindo Luz, tendo à sua frente  a serraria dos Irmãos Mori, em pleno coração da cidade. No canto direito da foto, nota-se um grande prédio em construção. Trata-se do Seminário Josefino.  Ourinhos ainda era uma cidade pequena. Seu calçamento havia sido iniciado há  apenas dois anos. Possuía 394 propriedades agrícolas, das quais a maioria tinha menos de vinte alqueires(322). Na agricultura predominavam: café,  algodão, milho, arroz e alfafa. As principais casas de secos e molhados eram: Casa Zanotto, F. Mateus & Cia, Antônio J. Ferreira &

O COLÉGIO SANTO ANTÔNIO

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O ano de 1946 caminhava para o seu final. O profº Cândido Barbosa Filho, já envolvido na política local, dava os primeiros passos da caminhada que o levaria à prefeitura municipal no ano seguinte, quando foi eleito numa disputa que teve como outros candidatos, José Esteves Mano Filho, Tito Prado e Antônio Luiz Ferreira. "Barbosinha", como era popularmente chamado, tornou-se o primeiro prefeito eleito pelo voto popular, após a queda do Estado Novo. O jornal "A Voz do Povo" noticiava que Barbosinha fora a São Paulo tratar com a Irmã Superiora da Irmandade da Imaculada Conceição, do início da Construção do Colégio Santo Antônio, em terreno doado por Horácio Soares em área de sua propriedade que estava sendo loteada (um terreno de 7.744 m2). O Colégio Santo Antônio de Ourinhos seria criado no dia 13/6/1947, funcionando, inicialmente, na rua São Paulo, com Jardim de Infância, Pré-Primário e cursos de bordado e corte e costura. O prédio onde seriam instalados def

ELES E ELAS (2)

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Reinaldo Azevedo, um dos filhos do fundador de "A Voz do Povo" e Mário Curi, responsável pela construção de vários edifícios na cidade. À esquerda o juiz Rocha Paes que permaneceu em Ourinhos por muitos anos e Antônio Luiz Ferreira, contador, foi responsável por uma série de iniciativas na cidade e foi prefeito municipal de 1956 a 1959.

ELES E ELAS (1)

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Eis o velho Júlio Mori, que veio para Ourinhos em 1918, dono de uma grande serraria localizada no centro da cidade , em frente a atual Catedral e de uma loja de secos e molhados na rua Paraná Elziro Ribeiro da Silva e "Cali", a soprano de Ourinhos, que brilhava em todos os casamentos cantando "Ave Maria" e nas procissões do enterro, interpretando a canção da Verônica. Por muitos anos o casal teve uma casa de armarinhos na rua Paraná Trajando terno branco, Celestino Bório, um dos proprietários da Radio Clube de Ourinhos; atrás, Ciro Silva, funcionário da SPP, Tibério Bastos Sobrinho, funcionário da Prefeitura Municipal e o professor Barbosinha, que foi prefeito municipal, eleito em 1947.

RECORDAR É VIVER (5)

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Na primeira foto, o monumento aos 50 anos da Sanbra, seu Souza, e três empregados da fábrica, o que está ao seu lado e o último (Bio Albano) foram meus contemporâneos nos felizes três anos de aprendizagem profissional que ali vivi . O clube Diacui onde passei felizes tardes de domingo nos anos 1960. (Foto por Francisco de Almeida Lopes) A beleza natural de Salto Grande antes da Usina Garcez. (Foto por Francisco de Almeida Lopes) A meninada não vê a hora de o padre Duílio terminar a benção para se jogar na piscina . Eu estou com as mãos sobre o queixo, atento às palavras do sacedote. (Foto por Francisco de Almeida Lopes )

OURINHOS, FINALMENTE COMARCA.

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Ourinhos foi elevado à condição de comarca somente vinte anos após a criação do municipio. Essa era uma condição legal há muito almejada que tornou-se realidade em 30/11/1938. Essa foto é da sessão de instalação da comarca. que aconteceu no recinto da Câmara Municipal, em cujo prédio também funcionava a Prefeitura, na avenida Altino Arantes. Nela identifiquei : o prefeito Horácio Soares e esposa, o cônego Reis Mello, vigário local, Henrique Tocalino, Pedro Medici, José das Neves Junior, Narciso Nicolosi Filho e  Álvaro de Queiroz Marques.

1º VÔO SÃO PAULO-OURINHOS ?

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Teria Sido O Primeiro Vôo de Carreira Ourinhos-São Paulo? E Bem provável, POIS uma Anotação that encontrei de hum registro de "A Voz do Povo", de 29/7/1946, Fala fazer Início das Linhas Aéreas São Paulo-Ourinhos-Marília-Presidente Prudente, Pela Arco Iris Viação Aérea SA " , com Duração de 80 Minutos.

VERA LÚCIA COUTO DOS SANTOS, A PRIMEIRA MISS BRASIL NEGRA .

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Vera Lúcia foi eleita Miss Guanabara (ainda não havia sido feita a besteira de fundir o estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara), em 1964. No certame estadual, representava o Clube Renascença, fundado por descendentes de escravos. Tinha apenas 19 anos. No certame nacional, obteve o segundo lugar, perdendo para a Miss Paraná , Ângela Vasconcelos . Isso em 1964, numa sociedade onde o preconceito racial ainda era mais forte do que hoje, foi um feito na história do concurso . Em Long Beach, Vera Lúcia obteve o 3º lugar no "Miss Beleza Internacional". O fato acabou repercutindo na música popular, no carnaval do ano seguinte, 1965, uma marchinha de Roberto Kelly, cantada com sucesso por Emilinha Borba, "Mulata Bossa-Nova", dizia: Mulata Bossa nova Caiu na Hully-Gully E só dá elaIê, iê, iê, iê, iê, iê, iê, iê Na Passarela A boneca está cheia de fiu-fiu esnobando as loiras e as morenas do Brasil Em entrevista concedida recentemente ao site "Bafafá"

OS DIAS DE GLÓRIA DO "OPERÁRIO"

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Já falamos aqui algumas vezes do velho time de futebol que morava no coração de grande parte da população ourinhense. Quando o jogo era Operário x Ourinhense, o estádio ficava lotado. O seu campo de futebol estava localizado num quarteirão  em frente ao atual Centro Cultural. Nessa foto dos primeiros anos da década de 1930, vemos as arquibancadas lotadas num dia de jogo entre as duas agremiações. No camarote de honra, achavam-se  Julio Mori e o Dr. Theodureto Ferreira Gomes,  prefeito municipal. Em 17-1-1942, o jornal "A Voz do Povo" noticiava: "O decano do esporte ourinhense, o velho pioneiro das tradições futebolísticas de nossa terra, o Esporte Clube Operário, está em grande azáfama mobilizando todo o seu quadro social para a reunião de eleição de sua nova diretoria, para o corrente ano de 1942. O entusiasmo reinante nos meios esportivos operarianos é animador, e tudo parece indicar que o sodalício da Av. Jacinto Sá, fará uma esplendida escolha para seus diretores,

OS CARDEAIS DO OURINHENSE

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Ourinhos teve dois grandes times de futebol de atuação memorável: o Esporte Clube Operário e o Clube Atlético Ourinhense. O primeiro remonta à década de 1920, e tinha na sua direção em 1930: presidente, Hermenegildo Zanotto; vice-presidente, Hermínio Socci; 1º secretário, Edison Leonis; 2º secretário, Ítalo Fioravanti; 3º secretário. Aurélio Sachelli; 1º tesoureiro, Joaquim Miguel Leal; 2º tesoureiro, Ernesto Gonçalves; orador, professor José Galvão, diretor geral, Francisco Ciffone Filho; Conselho Fiscal, Oswaldo Paretto, Américo Cera, Chede Jorge. Já o Ourinhense parece ter sido fundado em 1931. Esta foto nos mostra a sua diretoria em algum momento da década de 1930. Nela vemos: Da esquerda para a direita: João Batista Crivelari , Aristisdes Viana, não identificado, um dos Mori, Benedito Monteiro, Edison Leonis, Carlos Eduardo Deviene e Vasco Fernandes Grilo. Sentados, da esquerda para direita: um dos Mori, Miguel Cury, Julio Mori, Italo Ferrari, não identificado, Antonio Saladin

ESTÃO LEMBRADOS DO "GERB" ?

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PASCHOALICK E O NOVO CORETO

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A foto é de alguma cerimônia na gestão do prefeito José Maria Paschoalick (1956-1959). Pelo número de autoridades presentes pode ser até a da inauguração da nova praça Melo Peixoto, completamente remodelada na sua gestão. Um novo coreto, de linhas modernas, substituiu o anterior , de 1927. Agora havia um amplo espaço à frente do coreto para abrigar concentrações cívicas. Nesse novo coreto, o marechal Lott fez o seu discurso durante a campanha presidencial de 1960. A maior parte das árvores da praça fora cortada, removidos para outras praças os bancos com encosto (ainda lá se encontram hoje) Também os belos postes de ferro trabalhado foram substituídos por outros de linhas retas. Como era moda naqueles anos, foi instalada uma fonte luminosa que oferecia espetáculos de água e luz à noite. O "footing" ainda subsistiu nos anos 1960 e espaço para isso havia bastante na nova praça. Paschoalick, que teve uma gestão bastante conturbada, pois a UDN não lhe deu trég

O COTIDIANO DE UMA PEQUENA CIDADE DO INTERIOR

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Esta foto é de meados dos anos 1930. A tomada foi a partir da Praça Mello Peixoto, vendo-se a principal artéria comercial da cidade - a Rua Paraná,  a perder de vista. Ao fundo, vê-se um cavaleiro. Pessoas circulam pelas ruas. Um cartaz colocado em frente a loja de Vasco Fernandes Grillo, a Casa Vasco, anuncia a programação do Cine Teatro Cassino.  Na mesma calçada (direita), vemos o armazém do Chico Vara, o salão do Ico (Crivelari),  o prédio do primeiro Grupo Escolar e uma carroça. À esquerda, um cão atravessa a rua, em frente ao majestoso prédio do Banco Commercial do Estado de São Paulo. Foto por Francisco de Almeida Lopes

SARAU NO GRÊMIO RECREATIVO DE OURINHOS

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A foto é dos anos 1930. Os saraus eram comuns na agremiação ourinhense, portanto creio ser essa foto de uma dessas ocasiões. Por ela podemos ter uma idéia de como era o salão de baile, com as paredes decoradas como era costume na época. Ao fundo o palco, com o nome da associação no topo. Sentados identifico, da esquerda para a direita: o casal Horácio Soares, o casal Hermelino de Leão; atrás no mesmo sentido: Ezelino Zório, Bráulio Tocalino, Miguel Cury. No palco, Alberto Matachana.

A PRIMEIRA COMUNHÃO

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O Decreto "Quam Singulari"que estabeleceu os parâmetros para a primeira comunhão foi estabelecido por São Pio X, em 8 de agosto de 1910. Segundo esse documento, poderiam ser admitidas as crianças desde a idade de sete anos. Há a possibilidade de recebê-la antes de completar essa idade caso a criança demonstre possuir discernimento suficiente. Sempre foi uma ocasião festiva com a igreja repleta de crianças e seus parentes. Nos anos 1940 e 1950, as crianças eram previamente iniciadas no catecismo, pelas Irmãzinhas da Imaculada Conceição. A ocasião anual era o mês de Maio, em pleno Pentecostes. Nessa foto vemos um grande número de meninas na entrada da velha igreja matriz. À esquerda estão o sr. Antonio Teiga e uma das irmãs Azevedo. À direita, o padre Eduardo Murante, pároco local. Creio que a freira próxima dele seja a Irmã Benigna.

DESFILE DE 7 DE SETEMBRO (ANOS 1940)

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Os desfiles de 7 de setembro, em Ourinhos, iniciaram-se nos anos 1930. Meu pai fez as primeiras fotos nas ruas da cidade. Muitas delas já não tenho mais, devendo estar em outras mãos. Era um evento que ele adorava fotografar. Alguns anos depois, José Machado resolveu fotografar os desfiles comercialmente. Quem se incumbiu desse serviço ? O seu Chiquinho. Lembro-me dele saindo de casa bem cedo com a máquina a tiracolo, somente retornando após o encerramento, no começo da tarde. As fotos ficavam expostas com numeração nas vitrines do Foto Machado. Alguns negativos dos primeiros desfiles ainda mantenho, o que tornou possível resgatar algumas. Esta deve ser de 1941 ou 1942. Vêem-se alunos do Ginásio de Ourinhos vindos da Altino Arantes e passando pela Praça Melo Peixoto, na altura do velho coreto, que pode ser visto à direita. Creio que a pessoa trajando terno branco à direita seja o profº José Augusto, proprietário e diretor daquela estabelecimento de ensino. À frente do desfile es

O JORNALISTA E O MENINO

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Quando adolescente ouvi de minha avó que José das Neves Júnior, meu avô, e Miguel Farah eram grandes amigos, desde os tempos de Salto Grande. Assim deve ter sido, pois Farah fez questão de publicar em seu jornal, em 1966, o decreto do prefeito Domingos Camerlingo Caló, acompanhado da justificativa, dando o nome de meu avô a uma das ruas de Ourinhos. Nunca tive proximidade com o grande jornalista, ao contrário de meu primo Jefferson, cujo pendor literário despertara bem cedo, e assim freqüentou a redação da “Folha”. Lembro-me de Miguel Farah andando pelas ruas da cidade, no exercício de sua atividade jornalística. Os anos se passaram, e, de repente, uma veia memorialista irrompeu nesse que vos escreve. Desse modo, começei a escrever para o Jornal da Divisa e, pouco tempo depois, passei a colaborar com a “Folha de Ourinhos”. E assim já lá se vão alguns bons anos. A amizade com as irmãs Farah foi se solidificando, e laços mais fortes se formaram, envolvendo inclusive minha mãe, Amélia. Co

UM ENTERRO NO PASSADO

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Essa foto é uma das mais antigas da cidade. Meu pai, que tinha uma cópia em seu álbum, nela registrou a data de 1922 Trata-se de foto muito interessante onde vemos a Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus ainda sem acabamento nas laterais; à esquerda uma farmácia denominada "Nossa Senhora Aparecida", no local onde mais tarde existiu o "Café Paulista", de João e Júlio Zaki; e uma construção de madeira, na esquina com a atual Altino Arantes, onde, em 1931, Francisco Mayoral instalaria, já em alvenaria, o "Bar Internacional", mais tarde "Bar Paratodos", de Mário Ribeiro da Silva. À direita duas construções que desapareceriam nos anos 1930, com a construção dos prédios do Banco Comercial do Estado de São Paulo e da Casa Vasco, respectivamente, nas duas esquinas com a rua Paraná. Dizia meu pai que a foto retratava o enterro de uma criança. Observando a foto vê-se um homem com o chapéu levantado, costume de saudação em respeito a um enterro, portanto.....

LOJA MAÇÔNICA JUSTIÇA II, de OURINHOS

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Clique sobre a foto Ela foi fundada em 12-10-1946. Meu tio avô, de Cambará - Pr, Manoel Teixeira Filho. foi um dos fundadores. Entre os ourinhenses, recordo-me do O libanês Said Francis, uma figura muito simpática com quem sempre cruzava nas minhas andanças pela cidade. Certo dia do início dos anos sessenta, estava eu na praça Melo Peixoto, quando vi passar um enterro em direção ao cemitério. Nessa época, o caixão ainda era carregado manualmente pelos amigos. Perguntei a um dos presentes quem era o falecido e ele me respondeu: "- O Said Francis". Pensei eu: "que pena, aquele velhinho com um sorriso tão bonito sempre estampado no rosto, vou acompanhá-lo até a última morada. No cemitério, um fato chamou-me a atenção: cada um dos presentes jogou sobre o caixão, já na cova, um ramo de acácia. Diante daquele fato curioso, indaguei a uma pessoa o porquê do ato. Foi quando tomei conhecimento de que a acácia era a planta símbolo da Maçonaria. "Ela represen

VASCO FERNANDES GRILLO

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Vasco Fernandes Grillo era filho de José Fernandes Grillo, um dos pioneiros de Ourinhos. Vasco teve como irmãos: Alberto e Antônio (casado com Rosa Migliari, de quem me lembro com muita saudade), Elisa (Braz), Benedita (Cury) e Elvira (Vara). Esportista de primeira, foi um dos fundadores do Ourinhense, ele mesmo jogador e técnico. Foi proprietário da "Casa Vasco", especializada em chapéus e calçados, instalada em prédio próprio, um sobrado que ainda existe na praça Melo Peixoto, 176.  Muito amigo de meu avô, era seu compadre por ter batizado minha tia Lurdes. Nos anos 1940, vendeu sua loja e mudou-se com a família para a capital. A foto mostra o casal Vasco e Petronília e os filhos em 1948.
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CLUBE ATLÉTICO OURINHENSE Eis uma foto interessante. Deve ser de um almoço comemorativo da posse de diretoria do Clube Atlético Ourinhense, associação esportiva que fez história na cidade. Entre os presentes: em pé - Vasco Fernandes Grillo, Antônio Dias Ferraz, Carlos Eduardo Devienne, Antonio Zaki Abucham, Benedito Monteiro, Julio Mori, Ítalo Ferrari, Miguel Cury, Cândido Barbosa Filho; sentados à direita : Antônio Saladini, Rafael Papa, José das Neves Júnior, Tuffy Zaki Abucham; ao centro: Adriano José Braz, Mário Mori, Ico Crivellari, Evilázio Viana, Francisco Vara.

AVENIDA ALTINO ARANTES

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Eis um ponto da cidade que já se transformou bastante. Nessa foto de um desfile de 7 de Setembro, na avenida Altino Arantes, no início dos anos 1950, vemos à esquerda a casa de Henrique Tocalino (ele é visto com a cabeça já toda branca, apreciando o desfile junto ao muro, ao lado de uma bisneta. No jardim de sua casa, vê-se uma variedade anã do chamado coco-da-baia, uma raridade na cidade. Mais acima, os belos sobrados conjugados construídos por Ezelino Zório, nos anos 1940, um deles residência do drº Bessa , e que ainda não sofreram modificações. Em seguida, o sobrado de Alberto Fernandes Grillo, hoje parcialmente modificado. Ao fundo vêem-se, o belo e raro ipê branco da clínica do dr. Diógenes, que ainda existe, e os coqueiros e árvores da residência do drº Hermelino Leão, substituída hoje por um conjunto comercial. A escola retratada na foto era o Instituto de Educação Horácio Soares, naquele momento passavam pela avenida os alunos do curso normal. À frente, carregando o pavilhão

OURINHOS NO LIMIAR DOS ANOS 1940

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Esta foto aérea retrata Ourinhos no limiar dos anos 1940 (julho 1940). Duas grande fazendas de café ladeiam a cidade: à esquerda a de Jacinto Ferreira de Sá e à direita a de Horácio Soares, que fazia fronteira com a rua Paraná A cidade, seguia na direção norte, tendência que já manifestava nos anos 1930. A praça Melo Peixoto acabara de passar por um tratamento paisagístico na gestão do Prefeito Benedito Camargo. As primeiras casas construídas pela São Paulo-Paraná e financiada a seus empregados já são vistas na Altino Arantes com Monsenhor Córdova. O Ginásio de Ourinhos (estabelecimento privado), recém construído, vê-se isolado e rodeado por cafezais, num dos limites da malha urbana. Logo lhe faria companhia, vizinha mesmo, a Santa Casa de Misericórdia. Também isolada na atual rua Expedicionário, está a Clínica do drº Ovídio Portugal, construída há dois anos. Na esquina da 9 de Julho com Expedicionário , vê -se o recém edificado Grupo Escolar . A cidade acabava de ganhar uma est
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A PRIMEIRA TURMA DO TIRO DE GUERRA Jairo Teixeira Diniz , é um dos poucos remanescentes da primeira turma do Tiro de Guerra de Ourinhos, da qual foi o primeiro colocado. Com ele serviram entre outros: Oriente Mori, Alvaro Cretuchi, David Gomes de Souza (parente do Brigadeiro Eduardo Gomes), Alcides Macedo Carvalho, Humberto Rosa, Paulo Matachana, Helio Cerqueira Leite, Assad e Aniz Abujamra, Dirceu Correia Custodio, Mizael Olympio de Almeida, Julio Zaki Abucham, Aparecido Nascimento e José Cardoso. Essa turma foi criada no dia 3 de outubro de 1938.O Sargento Instrutor era Josias Silva. Jairo Diniz foi um dos primeiros locutores da ZYS-7 Rádio Clube de Ourinhos, inaugurada no dia 20 de novembro de 1948, nela atuando até 1956, sob o pseudônimo de Norton Cunha. Jairo foi também Funcionário da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná onde foi colega de meu pai. Graças a uma monografia por ele elaborada, temos um relato fiel de todos os acontecimentos relacionados com a primeira turma do

O SÃO PAULO-PARANÁ FUTEBOL CLUBE: ALBERICO ALBANO (Bio)

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Em 27 de março de 1937 era criado o São Paulo-Paraná Futebol Clube. Sua primeira diretoria foi constituída por: Dr. Wallace H. Morton – Presidente Dr.James Lister Adamson – Presidente “Honoris Causa” Dr. Alastair T. Munro – Vice-presidente Hermínio Socci – Diretor Geral João Batista Lopes – 1º Secretário Olímpio Jorge de Morais – 2º Secretário Teobaldo José da Costa – Tesoureiro Luiz Zanotto – 2º Tesoureiro Anselmo Gonzáles, Orivaldo dos Santos e José Malaquias – 1º, 2º e 3º diretores esportivos respectivamente Ormuz Ferreira Cordeiro – Orador oficial Artur Herrington Smith, Miguel Ospar, Antonio Dias Ferraz, Antonio Lopes, Jorge Torres Galvão e Osvaldo Correia – Membros do Conselho de Finanças Carlos Eduardo Devienne, Benedito Monteiro, Dirceu Viana, Asdrúbal Nascimento, Castorino Ferraz Bueno, Manoel Lopes, José Bueno Lopes e José Del Ciel Filho – Membros do Conselho de Sindicância Um dos azes desse time foi Alberico Albano (Bio), membro de uma antiga família ourinhense. Seu irmã

ELEIÇÕES E ROMANCE NA OURINHOS DE 1927

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Anteriormente à Revolução de 1930, o Partido Republicano Paulista controlava a vida política no estado de São Paulo. Em 1926, havia sido fundado um partido de oposição que, às duras penas, enfrentava, em 1927, a sua primeira eleição – o Partido Democrático – PD. Nessa época, o voto era distrital, e Ourinhos integrava um dos quatro distritos eleitorais em que se achava dividido o estado, sendo chefe político o dr. Ataliba Leonel, político com raízes em Piraju. O diretório político do PRP, em Ourinhos, era constituído por: dr. Jacinto Ferreira e Sá cel. Vicente Amaral prof. José Galvão (prefeito) cel. Antonio Leite cap. Benedito Ferreira Hermenegildo Zanotto Dr. Teodureto Ferreira Gomes. Cerca de 10 dias antes das eleições gerais (para Câmara Federal e Senado) daquele ano, o chefe político da região, Ataliba Leonel, visitou a cidade, quando lhe foi oferecida uma recepção da qual participaram os próceres do PRP e de sua dissidência, o Partido Oposicionista Municipal (

A FAMÍLIA MATACHANA

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Eles nasceram e se conheceram em Castilla Vieja,  Espanha. Ele se chamava Arquipo Matachana e ela Luisa Garcia. As contingências da vida fizeram-na vir para o Brasil, em 1903, em companhia de sua família. Arquipo não resistiu à saudade da amada e veio também para cá. Casaram-se em Pereiras, em 1905, onde nasceram os dois primeiros filhos – Fausto (1906) e Gaudência (1908). Os parentes de Luisa Garcia Matachana, Dario Alonso, Domingos e Adolfo Garcia vieram para a região de Ourinhos a fim de explorar o comércio de madeiras e cereais, então intenso naquela época. Alguns anos depois, em 1910, quando o distrito de Ourinhos ainda engatinhava, o casal Matachana ali fixou-se. Nesse mesmo ano, nascia o terceiro filho, Alberto, a primeira criança a ser registrada no recém-criado cartório de registro civil. Arquipo montou uma casa comercial nas imediações da pequena estação ferroviária da Sorocabana, na rua Antônio Prado (o prédio ainda lá se encontra) – a Casa Matachana. Como era comum,

MARILENE BERTONI E ELISABETH FENLEY - O BAILE DA RAINHA DO CAFÉ

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O baile da "Rainha do Café " era realizado, anualmente, em Xavantes nos anos 1960. Esta é uma foto de uma edição desse baile nos finais dos anos 1960. Nessa foto estão duas representantes de Ourinhos: da  esquerda para direita : Sylas Amaral Santos (Silas devia ser diretor do GRO na ocasião), já falecido, filho do pioneiro Benício do Espírito Santo, foi casado com Elza Sachelli, Marilene Bertoni, uma das belas ourinhenses de sua geração, portando faixa de Princesa do Café; Elisabeth Fenley, filha de Alice Teixeira Fenley. O  irmão de Bete, Nelson,  seguiu a carreira militar e foi meu contemporâneo. Na extrema esquerda, o  professor de piano Celso Silva, filho de Romeu Silva, gerente do Cine Ourinhos.  A foto foi tirada no Grêmio Recreativo de Ourinhos, logo após a premiação no famoso baile.  Foto por Francisco de Almeida Lopes

TEREZINHA SANTAROSA ZANLOCHI

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A edição de "Folha de Ourinhos", de 26 de fevereiro de 2006,  noticiou a presença da ourinhense Terezinha Santarosa Zanlochi, hoje professora doutora da Universidade Sagrado Coração, de Bauru, num simpósio promovido pela Secretaria Municipal de Cultura local. Alguns anos mais nova do que eu, convivemos em muitos ambientes na Ourinhos do passado; um de seus irmãos foi meu colega no Instituto de Educação. Também convivemos por um certo período na USP,  onde ela fazia o curso de história e eu frequentava a pós graduação. Dona de uma beleza incomum e da simpatia irradiante que herdou da mãe, Terezinha abrilhantou muitos bailes do "Palmeiras", no passado. A foto é de um baile  caipira dos anos 1960, no "Palmeiras" . Terezinha é a segunda, da esquerda para a direita. Foto por Francisco de Almeida Lopes

O TIME DOS GORDOS

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Essa é uma foto interessante, tendo como cenário o campo do Ourinhense. A quase totalidade dos rostos me é familiar e povoou a minha infância. Foto por Francisco de Almeida Lopes